A John Deere, empresa de maquinário agrícola localizada em Catalão, no sudeste de Goiás, divulgou um comunicado informando que realizará demissões para ajustar a taxa de produção na fábrica local. A empresa não divulgou quantos funcionários serão desligados, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIMECAT) afirmou que a John Deere pretende demitir cerca de 150 trabalhadores, número que ainda está sendo negociado.
Em uma reunião com representantes da empresa na última sexta-feira (24), o sindicato discutiu a possibilidade de alguns funcionários serem suspensos temporariamente, recebendo uma ajuda de custo do governo federal, medida conhecida como “lay off”. O sindicato prevê que a suspensão dure quatro meses, mas pode ser prorrogada por mais dois. Novas reuniões devem ocorrer na próxima semana para continuar como profissional.
Esta não é a primeira vez que a John Deere realiza demissões em Catalão. Em janeiro deste ano, a empresa demitiu 85 funcionários, alegando uma redução de 30% no volume de pulverizadores fabricados de 2022 para 2023. O SIMECAT afirmou que o número de demissões seria ainda maior e só foi reduzido após negociações. No entanto, o mercado não reagiu, o que afetou a permanência dos trabalhadores na empresa.
O presidente do SIMECAT, Carlos Albino, destacou que um dos problemas que resolveram o setor é a taxa de juros em torno de 14%, que inviabiliza a compra de maquinário agrícola.
NOTA DA JOHN DEERE
A John Deere anuncia que realizará uma adequação na taxa diária de produção na fábrica em Catalão (GO). Para que isso seja viabilizado, será necessário ajustar o seu quadro de pessoas.
Sempre prezando pela transparência em suas relações, a empresa informa que já iniciou as negociações com o Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIMECAT).
A John Deere reitera seu compromisso de forma respeitosa com todos os profissionais envolvidos nessa transição.
Publicado por: Badiinho Moisés
