O Governo de Goiás emitiu um alerta na na última segunda-feira (17/04) sobre casos de malária no estado. Uma mulher de Anápolis foi diagnosticada com a doença depois de visitar uma chácara em Aparecida de Goiânia, onde outro caso já havia sido confirmado em fevereiro. Até o momento, foram notificados 67 casos em Goiás neste ano, sendo 34 confirmados e 33 descartados. Com exceção dos dois casos mais recentes, todos os outros foram importados de outros estados ou países.
Para evitar a transmissão da doença, a Coordenação de Zoonoses da Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis da Superintendência de Vigilância em Saúde da SES-GO está realizando o controle vetorial no local da infecção em Aparecida de Goiânia. Além disso, a equipe está fazendo pesquisa para capturar o vetor responsável pela transmissão da doença, a fêmea infectada do mosquito Anopheles, e procurando ativamente sintomáticos na região onde os casos foram confirmados.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, enfatizou que a malária é uma doença grave e pode levar à morte se não for tratada a tempo. Ela pediu que a população tomasse medidas preventivas, como o uso de repelentes, a proteção de áreas do corpo onde o mosquito pode picar e o uso de cortinados e mosquiteiros sobre a cama ou rede. Também é importante evitar locais próximos a criação de mosquitos naturais, como beira de rio ou áreas alagadas.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do gênero Plasmodium e transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. Os sintomas incluem febre, calafrios, dor de cabeça, sudorese, dor muscular, náusea e vômito. O diagnóstico laboratorial é necessário para confirmar ou descartar a doença, pois os sintomas iniciais podem ser confundidos com outras doenças infecciosas.
Pulicado por: Badiinho Moisés