O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) está alertando os pais e responsáveis sobre a importância de evitar a infecção de crianças por doenças respiratórias. As internações por síndromes respiratórias na Unidade de Terapia Intensiva correspondem a mais de 66% do total, e os registros de infecção ocorrem desde o início do ano, com picos em março e abril, quando o atendimento ultrapassou 43% do total no pronto-socorro .
O diretor técnico da unidade, André Resende, explica que o cenário é influenciado pela chegada do outono e pela sazonalidade da circulação de certos vírus que acometem mais as crianças, como o da influenza e o vírus sincicial controlado. Ele enfatiza a importância de manter o cartão de vacinas das crianças sempre atualizado, criar o hábito de higienizar corretamente as mãos e fazer a higiene das mãos das crianças, além de preferir ambientes bem ventilados e evitar aglomerações.
Outro ponto importante destacado pelo médico é não enviar uma criança para a creche, berçário ou escola se ela estiver doente, pois isso pode ampliar ainda mais a disseminação de doenças respiratórias. Os sintomas mais comuns são coriza, congestão nasal, tosse e febre. Caso a febre persista por mais de três dias, os pais devem procurar ajuda médica.
Falta de apetite, cansaço e dificuldade para respirar também são sinais de alerta, e nesses casos é importante que a criança seja avaliada por um profissional na Unidade Básica de Saúde (UBS ou Cais) mais próxima, ou em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ). Nos casos de média e alta complexidade, a UBS ou UPA faz o encaminhamento da criança para unidades como o Hecad.
Os cuidados com as crianças incluem manter o cartão de vacinas atualizado, intensificar a higienização das mãos, evitar aglomerações, afastar a criança com sintomas de gripe da escola ou creche, dar preferência a ambientes bem ventilados e evitar contato com pessoas com sintomas de gripe. Além disso, é importante ficar atento aos sinais de alerta e procurar ajuda médica caso necessário.
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Publicado por: Badiinho Moisés
