O jovem Henrique Peixoto Godoi, de Catalão, com apenas 17 anos de idade, é um talentoso apaixonado por neurociência, cujo sonho é se tornar um empreendedor para investir em educação e ciência. Com sua grande dedicação, seus projetos foram reconhecidos pela Varkey Foundation, que o selecionou como um dos 50 finalistas do Global Student Prize, uma premiação de prestígio mundial para estudantes exemplares.
Entre mais de 4 mil candidatos de 122 países, Henrique conquistou seu lugar entre os 50 finalistas do Global Student Prize, um prêmio no valor de US$ 100 mil (equivalente a R$ 485 mil) concedido a alunos que impactaram positivamente a educação, a vida de seus colegas e a sociedade em geral. A lista dos finalistas foi divulgada recentemente, e o resultado final será anunciado em dezembro deste ano.
“Sempre sonhei em alcançar algo grande em minha vida. Quero empreender com ciência e impactar as pessoas através da tecnologia”, revelou o entusiasmado Henrique.
Natural de Catalão, na região sudeste do Brasil, Henrique tem 17 anos e mora sozinho em Goiânia, onde estuda há dois anos. Seu talento e paixão pela ciência despertaram aos 7 anos, e desde então, ele não parou de imaginar e planejar seu futuro nesse campo.
Henrique credita parte de seu sucesso aos pais, Karyne Godoi e Nesser Peixoto, ambos dentistas, que o incentivaram desde cedo a empreender com ciência. Sua namorada, Adhara Rahal, e suas avós também têm sido um apoio fundamental em sua jornada.
O jovem empreendedor já fundou o Instituto Merzenich em 2022, com o objetivo de promover a inclusão da neurodiversidade na educação e democratizar o acesso à ciência. Inspirado pelo livro “O cérebro que se transforma”, de Norman Doidge, Henrique se apaixonou pela neurociência e decidiu unir sua paixão com a vontade de mudar o sistema rígido de ensino brasileiro, tornando-o mais acolhedor aos diferentes pontos de vista.
O Instituto Merzenich conta atualmente com trabalhadores de vários estados brasileiros e do exterior, incluindo alunos do Ensino Médio, graduandos, profissionais e professores, todos engajados na causa.
Henrique revelou que seu instituto foi um dos critérios que o levou a ser selecionado como finalista do Global Student Prize, mas suas conquistas acadêmicas e projetos também seguiram para a sua indicação. Durante a seleção, ele teve detalhes de seus projetos e ambições para o futuro.
“Meu plano é continuar investindo no instituto e seguir minha carreira como pesquisador, mas também quero empreender na área de tecnologia e inovação para impactar as pessoas com tecnologias neurocientíficas”, afirmou Henrique.
Enquanto aguarda ansiosamente pelo resultado final do prêmio, Henrique está orgulhoso de representar sua cidade natal e espera inspirar outros jovens a acreditarem em suas capacidades de mudar o mundo por meio da educação e da ciência.
Publicado por: Badiinho Moisés (Texto: Badiinho/Com informações do G1 Goiás)