Em Catalão, cidade do sudeste de Goiás, familiares e amigos de Wanderlei Fidelis, conhecido como Baiano do Espetinho, protestaram no último domingo (05/05) pedindo justiça após a morte do vendedor, que faleceu no hospital após ser atropelado por um caminhão. O motorista do caminhão fugiu sem prestar socorro e, três dias depois, apresentou-se à Polícia Civil, onde foi ouvido e liberado em seguida.
O protesto reuniu dezenas de pessoas, incluindo familiares e amigos do Sr. Wanderlei, que tinha 68 anos e era um conhecido vendedor de churrasquinhos no centro da cidade. Eles carregavam faixas e usaram um carro de som enquanto percorriam as ruas do centro de Catalão. Durante a manifestação, também levaram o carrinho de espetinhos que Wanderlei usava para trabalhar na rotatória ao lado da Banca do Amarelo.
O acidente aconteceu na noite de 20 de abril, quando um caminhão bateu na traseira da moto que Wanderlei estava pilotando. O motorista do caminhão não prestou socorro e fugiu do local. Wanderlei foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa e ficou internado por 13 dias, mas acabou falecendo na semana passada.
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Três dias após o acidente, o motorista envolvido na colisão se apresentou à Polícia Civil. Ele prestou depoimento e foi liberado, aguardando a conclusão do inquérito em liberdade. A delegada responsável pelo caso, Dra. Marcela Magalhães, informou que a polícia aguarda o resultado da perícia realizada no dia da colisão para determinar as circunstâncias do acidente.
“Não há indícios nos autos de crime doloso contra a vida, sugerindo que foi um acidente. Ainda estamos investigando a causa, se houve imprudência ou negligência de alguma das partes envolvidas”, afirmou a delegada.
A família de Wanderlei critica a postura do motorista do caminhão, que teria fugido após a colisão. “Ele não é um cachorro para ser atropelado e deixado na rua. Isso não se faz”, disse Margareth Alves, esposa de Wanderlei. O genro do vendedor, Fábio Botelho, também expressou sua indignação: “Pedimos que as autoridades e o Ministério Público intervenham, pois não é fácil ver um pai de família que sempre sustentou a todos por muitos anos morrer dessa forma. Queremos justiça”.
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O nome do motorista do caminhão não foi divulgado, o que impossibilita o contato com sua defesa. A investigação ainda está em andamento para determinar as circunstâncias do acidente e a responsabilidade dos envolvidos.
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Escrito e publicado por: Badiinho Moisés/Informações de reportagem de Alyne Braga – TV Anhanguera