O julgamento do caso Priscila Brenda, realizado na última quinta-feira (6), terminou sem um veredicto. Durante o depoimento de uma testemunha da acusação, a sessão foi interrompida quando a testemunha passou mal. A juíza acionou o atendimento médico, e a equipe constatou a necessidade de internação.
O advogado Dr. Gabriel Alvares, assistente de acusação que representa a família da vítima, esclareceu que essa testemunha já havia prestado vários depoimentos ao longo dos 12 anos de investigação. Por isso, a acusação decidiu abrir mão do depoimento para evitar mais atrasos no julgamento. No entanto, a defesa do réu discordou e insistiu na necessidade da oitiva. Sem um consenso, a juíza dissolveu o júri e determinou a realização de um novo julgamento.
Advogado desmente informações falsas
Após o julgamento, Dr. Gabriel Alvares desmentiu boatos que circulam em Catalão, no distrito de Pires Belo e em Campo Alegre de Goiás. Ele afirmou que nenhuma testemunha foi presa durante o júri. Duas pessoas passaram mal, mas apenas uma chegou a depor antes da interrupção da sessão.
O advogado também reforçou que o réu ainda responde pelo crime e enfrentará um novo júri. “Esse processo já dura 12 anos, e a mãe da vítima continua esperando por justiça. Nosso compromisso é garantir que essa resposta venha o quanto antes”, destacou.
Próximos passos do julgamento
Com a dissolução do júri, o Tribunal de Justiça definirá uma nova data para o julgamento. A acusação mantém a confiança na condenação do réu e reafirma a existência de provas contundentes.
“Não posso apresentar as provas agora, pois elas serão discutidas no plenário, diante do júri. No entanto, a investigação seguiu um rigoroso processo, e testemunhas reforçam nossa tese”, ressaltou Dr. Gabriel Alvares.
A expectativa é que a nova sessão ocorra sem interrupções e finalmente traga uma resposta para a família de Priscila Brenda e para a população de Catalão.