O julgamento de Paulo Vítor Azevedo, acusado pela morte de Priscila Brenda, chegou a 14 horas de duração nesta segunda-feira (17) e pode avançar pela madrugada desta terça-feira (18). A audiência, realizada em Catalão, teve momentos de forte tensão. O Ministério Público apresentou um áudio como prova, testemunhas deram depoimentos e um desentendimento entre a defesa e um depoente gerou ainda mais conflitos.
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Apresentação de áudio aumenta a tensão no julgamento
Durante o depoimento de Jhonnatta Santana, amigo de Paulo Vítor, o Ministério Público exibiu um áudio que, segundo os promotores, sugere que o réu pagou duas pessoas para enterrarem o corpo da vítima. Os promotores afirmaram que reforçarão essa prova ao longo do júri para sustentar a acusação contra Paulo Vítor.
O clima esquentou ainda mais quando um dos depoentes discutiu com o advogado de defesa. O defensor anunciou que pediria a prisão do depoente, o que gerou grande movimentação no tribunal. Enquanto isso, testemunhas relataram detalhes sobre os últimos momentos em que Priscila Brenda foi vista.
Testemunhas apresentam versões
Uma moradora de Pires Belo relatou que ouviu uma discussão e viu três rapazes próximos ao local. Segundo ela, Priscila Brenda acenou para um carro parar. Logo após, a testemunha ouviu o som da porta batendo e os barulhos cessaram. Quando questionada pela defesa, a mulher confirmou sua versão, mas ressaltou que não viu Priscila entrando no veículo.
Outra testemunha afirmou ter visto quatro pessoas e uma quinta dentro do carro. Segundo ela, Priscila Brenda entrou no veículo prata, enquanto três homens deixaram o local a pé.
Pais de Priscila Brenda prestam depoimento
Na noite de segunda-feira (17), o pai e a mãe de Priscila Brenda também falaram no tribunal. A sessão, que já dura mais de 14 horas, continua nesta terça-feira (18). A expectativa é de que a sentença seja proferida ainda hoje.