O atacante Carlos Eduardo Bastos dos Santos, conhecido como Tico Baiano, foi preso em Feira de Santana, na Bahia, nesta terça-feira (18), acusado de estupro, extorsão, assalto e constrangimento ilegal. Recentemente contratado pelo Clube Recreativo e Atlético Catalano (CRAC) de Goiás, o atleta teve seu vínculo com o clube encerrado após a prisão.
Vínculo com o CRAC
O CRAC anunciou Tico Baiano como seu reforço em 1º de março, mas o atacante não foi utilizado em nenhuma partida do Campeonato Goiano. Assim, após a eliminação do time para o Goiás nas quartas de final, no dia 5 de março, o jogador se desligou sem informar a diretoria, permanecendo incomunicável.
A Acusação Contra Tico Baiano
As investigações contra Tico começaram em junho de 2024, após denúncias de 11 vítimas, incluindo estudantes e garotas de programa. De acordo com a Polícia Civil da Bahia, Tico abordava mulheres que moravam sozinhas perto de universidades, invadindo residências e fazendo reféns com ameaças de faca. Além disso, ele também extorquia garotas de programa, forçando-as a realizar transferências bancárias sob ameaça de arma de fogo.
Nota do CRAC
O CRAC esclareceu em nota oficial que Tico Baiano não tem mais vínculo com o clube, que durou apenas 10 dias. O atacante foi contratado para a fase eliminatória do Campeonato Goiano, mas não foi aproveitado. O clube ainda afirmou desconhecer o histórico do jogador e reafirmou seu compromisso com a legalidade e a moralidade.