Escrito por: Cleo Rezende/ Ascom – Sefac
“Curso acontece em parceria com o Senar e o Sindicato Rural de Catalão ao produtores da comunidade de Paulistas, em Catalão”
A produção e o processamento de pimenta são atividades econômicas que contribuem com o aumento da renda, caso essas atividades sejam associadas.
A história dessa planta e de seu processamento iniciou-se logo após a descoberta do Brasil, quando os europeus, que já conheciam os efeitos da pimenta-do-reino sobre a conservação da carne, também descobriram o sabor e o prazer que as pimentas brasileiras, como a Malagueta e a Cumari, proporcionavam aos alimentos que os índios preparavam.
O curso realizado pelo Programa de Assistência Técnica e Social da Serra do Facão Energia em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o Sindicato Rural de Catalão ao produtores da comunidade de Paulistas, em Catalão, nos dias 9 a 11 de março, teve por objetivo informar sobre as técnicas de produção da pimenta, desde o preparo das sementes, a formação das mudas, o preparo do solo, o plantio, as principais pragas e doenças que podem atacá-las até a colheita e o processamento.
“A pimenta é uma cultura que tem apresentado bons retornos financeiros tanto na produção quanto no processamento”, explicou o instrutor do Senar, Hugo Francisco Dias. Ele elogiou os alunos e ressaltou o interesse da turma. “É muito bom quando nos deparamos com pessoas dedicadas, atentas, que querem aprender sempre mais. Os participantes estão de parabéns pelo entusiasmo”.
O comércio da pimenta na região foi analisado por Nerci Conforte, presidente da AMPARA (Associação de Moradores da Fazenda Paulista e Adjacências) durante entrevista. “A comercialização da pimenta não é forte na nossa região. Como nós, produtores rurais, desejamos diversificar nossas atividades e complementar a renda familiar, pensamos no cultivo dessa planta”.
O morador Vilmondes Dias Carneiro já comercializou as pimentas Biquinho, Bode, Cumari e Malagueta, mas participou do curso para aperfeiçoar as conhecimentos.
Além de aprender coisas novas, o produtor rural Vicente Ribeiro da Silva teve a oportunidade de repassar o que sabe. “Gostei muito do treinamento. A troca de experiência é salutar, o compartilhamento dos saberes deve ser uma prática constante, por isso estamos esperando a vinda de novos cursos”.