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OAB recomenda não contratação de OS’s na Educação de Goiás

Escrito por: Altair Tavares/Diário de Goiás

Foto: Reprodução

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“Reunião do Conselho da OAB/GO presidida por Lúcio Flávio (à direita) – (Foto: Leoiran)”

O conselho da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Goiás (OAB/GO) decidiu na noite de quarta, 2, recomendar ao governo de Goiás que promova a suspensão da contratação  de Organizações Sociais para a gestão compartilhada das escolas estaduais. 73 advogados presentes à reunião votaram a favor da recomendação e 2 votaram contrários. O conselho tem 86 integrantes, 10 estavam ausentes e 1 absteve-se de votar.

A recomendação será encaminhada formalmente ao governador de Goiás, Marconi Perillo, e à secretária da Educação, Raquel Teixeira, com os argumentos aprovados pelos advogados reunidos no conselho e que representam a advocacia goiana. A decisão foi tomada perto de 22h00 desta quarta, em reunião presidida pelo presidente da OAB/GO, Lúcio Flávio (Na foto, à direita).

A OAB/GO sugere ao governo de Goiás que seja refeito o processo com o diálogo com todas as instituições e integrantes da área da educação, ou seja, professores, alunos, pais e entidades educacionais representativas da sociedade.

Economicidade

Uma das justificativas que embasa a recomendação da Ordem é a ausência de informações sobre a “economicidade” do processo que é um dos princípios da administração público.

O conselho

A reunião do conselho da OAB/GO acontece com regularidade e vários assuntos administrativos e jurídicos são tratados na pauta de cada encontro. Neste fórum, cada conselheiro tem um voto e prevalece o resultado colhido por cada assunto no plenário da instituição.

Em nota, a OAB/GO divulgou a decisão, veja:


NOTA DA OAB/GO

OAB-GO recomenda suspensão da implantação das OSs na EducaçãoPor 73 votos a 2, o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Goiás (OAB-GO) aprovou, em sessão ordinária realizada na noite desta quarta-feira (2), nota técnica na qual recomenda a suspensão do processo de seleção das Organizações Sociais interessadas em participar da gestão compartilhada de unidades da rede pública estadual de ensino, em Goiás.

Dos 86 conselheiros, 10 estavam ausentes e 1 se absteve. Na nota, a OAB-GO observa que o Estado de Goiás deve ampliar a interlocução com os setores diretamente envolvidos e, nesse sentido, reabrir a discussão com os órgãos de representação dos professores, com os auxiliares da administração escolar, com as associações de pais e com outros atores do processo pedagógico.

Para a Ordem, faltaram também, ao chamamento público em questão, “informações imprescindíveis à concreta aferição da vantajosidade e economicidade do contrato”. Na análise técnica feita pela Seccional foram levadas em conta – além das normas constitucionais e infraconstitucionais afetas – as informações colhidas em audiência pública realizada pela instituição no último dia 20 de janeiro, da qual os principais entes envolvidos no tema participaram.

Badiinho Filho
Badiinho Filho
Blogueiro há 15 anos, proprietário da empresa Badiinho Publicidades, e também repórter de rádio e televisão na emissora Cultura FM 101,1, em Catalão-GO.

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