Escrito por: Redação/Fonte: Jornal O Popular
Fotos: Reprodução
Até o fim da tarde desta segunda-feira (13), ninguém havia se apresentado no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia para retirar o corpo da auxiliar de serviços gerais Noelma de Jesus Rocha, de 39 anos, que morreu no último sábado (11), após ter 70% do corpo queimado por soda cáustica. Ela estava internada no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
O crime aconteceu na noite do dia 24 de maio, em Catalão, região sudeste de Goiás. O suspeito, um lavrador de 55 anos, com quem, segundo a Polícia Civil, a vítima mantinha relacionamento extraconjugal, jogou o produto químico no rosto, pescoço e braços de Noelma, além de colar as partes íntimas e os olhos dela com cola instantânea.
Segundo o IML, o corpo permanece conservado no instituto por no mínimo 30 dias. Caso ninguém o retire, o óbito é registrado e repassado para a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), responsável pelo sepultamento. Só são autorizados a retirar o corpo parentes de primeiro grau, como pais, cônjuge, irmãos, ou filhos maiores de idade.
O delegado responsável pelo caso, Vagner Sanches, informou que Noelma é da Bahia e não tinha familiares em Catalão. De acordo com ele, amigas da vítima realizaram uma campanha nas redes sociais para encontrar sua família.
O suspeito de cometer o crime está preso em Catalão. O inquérito foi concluído e ele vai responde por tentativa de homicídio qualificado. Entretanto, com a morte da vítima, haverá uma alteração.