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Em nota Vale Fertilizantes afirma que “Cheiro de barata” não é emitido pela empresa

A empresa Vale Fertilizantes encaminhou nota a todos os veículos de comunicação da cidade de Catalão, a qual revela resultado final de estudos independentes obtidos pela companhia por meio de técnicos como o professor Dr. Edson Tomaz, da Unicamp, e pela empresa Ecosoft.

Após vários estudos técnicos, ficou comprovado que emissões de fluoretos emitidos pela Vale Fertilizantes não causam o odor conhecido popularmente na cidade como “cheiro de barata”.


Leiam a nota


Esclarecimento: estudos realizados por especialistas comprovam que o “cheiro de barata” não é emitido pela Vale Fertilizantes

 A Vale Fertilizantes realizou diversos estudos técnicos que comprovam que suas emissões de fluoretos não causam o odor conhecido popularmente na cidade como “cheiro de barata”.

 Os estudos independentes obtidos pela companhia por meio de técnicos como o professor Dr. Edson Tomaz, da Unicamp, e pela empresa Ecosoft comprovam que suas emissões de fluoretos não geram concentração suficiente para alcançar a percepção olfativa, estando abaixo dos valores máximos permitidos pela legislação.

 Estes dados apontam a plena regularidade das operações da Vale Fertilizantes e de seu licenciamento ambiental, que garantem emissões atmosféricas dentro dos padrões legais e controladas por meio de mecanismos reconhecidamente adequados.

Estes estudos foram anexados à Ação Civil Pública e analisados por um perito independente nomeado pelo juiz em comum acordo com as empresas, Ministério Público e Procuradoria Estadual. O resultado desta análise técnica confirma o teor dos estudos contratados pela Vale Fertilizantes e comprova a ausência de relação entre as emissões de fluoreto pela empresa e a causa do cheiro de barata.

 Vale salientar que, conforme registros da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão (Semmac), o odor foi sentido pela população em diversas datas em que a unidade da Vale Fertilizantes não estava operando, o que reforça a conclusão de que ele não pode ser atribuído à companhia.

 As diversas inspeções realizadas pelos técnicos da Secretaria do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades, e Assuntos Metropolitanos (Secima) e do Ministério Público do Estado de Goiás nas instalações da Vale Fertilizantes não encontraram nenhuma irregularidade nos processos industriais na unidade de Catalão da empresa.

 A Vale Fertilizantes atua de forma responsável, tendo um relacionamento transparente e ético com o Poder Público e com a população dos municípios onde está inserida. A companhia reforça que continua à disposição da comunidade para o esclarecimento de quaisquer dúvidas.

 


Em 2015 mineradoras foram acionadas pelo MP

O Ministério Publico iniciou as investigações em 2012 para descobrir o tal cheiro de barata na cidade. A partir de 2013, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão (Semmac) começou a monitorar, mas foi em 2015 que as duas mineradoras de Catalão foram acionadas pela MP.

Na época, na ação, o promotor exigiu, liminarmente, que fosse imposta às empresas a obrigação de não promover a emissão de flúor na atmosfera acima do nível de conforto olfativo, em especial, do Bairro Pontal Norte, sob pena do pagamento de multa de R$ 100 mil por dia em que for detectado o “odor de barata” pelos técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Catalão (Semmac).

Na mesma ação, as empresas teriam ainda que implantar um projeto de arborização no Bairro Pontal Norte; construir uma usina de reciclagem de entulho da construção civil em uma área a ser disponibilizada pelo município; e, nos últimos cinco anos, doar um milhão de mudas de espécies nativas do Cerrado a serem plantadas em áreas de interesse ambiental em Catalão, o que não aconteceu até então, ou se aconteceu, não chegou ao conhecimento da imprensa e população.

A nota emitida de forma bastante genérica pela empresa Vale Fertilizantes, não apresenta de forma esclarecedora os estudos realizados, metodologia aplicados para a comprovação de que não são também responsáveis pelo mal cheiro de barata que a população de Catalão sempre senti.

Escrito por: Badiinho Filho

Foto: Jornal O Catalão 

Badiinho Filho
Badiinho Filho
Blogueiro há 15 anos, proprietário da empresa Badiinho Publicidades, e também repórter de rádio e televisão na emissora Cultura FM 101,1, em Catalão-GO.

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