O horário de verão deste ano começa à 0h do próximo domingo, 15, quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora. A mudança é adotada em 10 Estados e no Distrito Federal e vigora até a meia-noite de 17 de fevereiro de 2018.
O ajuste dos relógios vale para a população dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Com o horário de verão aplicado ao “horário de Brasília” o Leste Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia ficam com duas horas a menos em relação ao horário de Brasília; Acre e Oeste do Amazonas ficam com três horas a menos.
Criado com a finalidade de economizar energia durante os meses mais quentes do ano, quando os dias também são mais longos, a medida foi adotada no Brasil pela primeira vez em 1931.
Companhias aéreas
As companhias aéreas recomendam aos clientes que fiquem atentos aos horários de voos domésticos e internacionais que constam no bilhete, para evitar imprevistos na hora do embarque.
A infraero informa que todos os aeroportos funcionarão de acordo com o novo horário. Em caso de dúvida, o cliente deve entrar em contato com a companhia aérea.
Fim do horário de verão
O final do horário de verão chegou a ser cogitado pelo governo, após estudos mostrarem perda na efetividade da medida, em razão das mudanças nos hábitos de consumo de energia. De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), a temperatura é quem determina o maior consumo de energia e não a incidência da luz durante o dia, fazendo com que ocorram no horário entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h.
A ONS aponta que no horário de verão praticado em 2016/2017 a economia foi de R$ 159,5 milhões, valor abaixo período de 2015/2016, que foi de R$ 162 milhões.
O governo informou que, para 2018, deve fazer uma pesquisa para decidir se mantém ou não o horário diferenciado nos próximos anos.
Chuvas
A escassez de chuvas e o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas este ano pesou na decisão do governo de manter o horário de verão este ano. Apesar de descartar o acionamento das usinas termelétricas, cujo custo está acima do preço do preço da energia no mercado à vista, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou o aumento da importação de energia da Argentina e do Uruguai e uma campanha de estímulo à economia de energia.
Além disso, a expectativa é que, em outubro, o governo deve passar a cobrar a bandeira vermelha, possivelmente na faixa dois. Atualmente, está em vigor a tarifa amarela na cobrança da conta de luz. Essa tarifa representa um acréscimo de R$ 2 a casa 100 quilowttss-hora (kWh) consumidos. Com a doação da tarifa vermelha, o preço da tarifa de energia passa a ter um acréscimo vai a R$ 3 por 100 kWh. No caso do patamar dois, esse valor seria maior: R$ 3,50 a cada 100 kwh consumidos.
Escrito por: Redação/Fonte: Jornal O Popular
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