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Infarto agudo do miocárdio fulminante e letal; foi o que apontou laudo cadavérico de Helton Rita, 42, que morreu após abordagem da PM de Catalão

Helton Antônio Rita, 42 anos de idade, morreu no dia 09 de março após uma abordagem de policiais do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT). (Foto: Reprodução/Redes Sociais).

Na manhã desta sexta-feira, 27 de abril, o delegado responsável pelas investigações na morte do trabalhador de uma mineradora de Catalão, Helton Antônio Rita, 42 anos de idade, que morreu no dia 2 de março, após uma abordagem policial no Setor Jardim Europa, concedeu uma entrevista coletiva para divulgar o resultado do laudo suplementar, pois o que havia sido feito pela Polícia Técnica Cientifica de Catalão, apontou como “Inconclusiva”, as acusas da morte de Helton, e o médico legista do núcleo de Catalão pediu que novos exames suplementares fossem feito em Goiânia, capital de Goiás. 

O laudo saiu depois de 40 dias após ter sido solicitado, no dia 22 de abril, e o resultado final foi: “Após a análise cadavérico iniciado no dia 10 de março de 2018, e dos exames complementares solicitados e discutidos anteriormente pode-se afirmar que a causa da morte do periciado foi o infarto agudo do miocárdio fulminante e letal, por obstrução total e completa da artéria coronária esquerda, determinando assim choque cardiogênico, comprovado por exame histopatólogico de coração”. 


Veja o que disso delegado Vitor Magalhães da Polícia Civil de Catalão disse: 

Delegado responsável pelo caso, Vitor Magalhães. Foto: Badiinho Filho

“O laudo cadavérico complementar que chegou para a Delegacia de Polícia Civil no começo da semana, aponta que a causa da morte do Helton Antônio Rita, foi um infarto agudo do miocárdio e está devidamente explicitado nas analises que foram feitas em laboratórios do Institutos de Criminalística e a conclusão dos médicos, nesse sentido, de que o que causou a morte de Helton, foi um infarto de seu coração. 

“Este laudo, é complementar ao laudo cadavérico que já havia sido emitido aqui no Núcleo de Catalão. Desde o primeiro laudo, a informações de que, em exames externos, não havia tido sinais de lesões aparante no corpo do Helton Antônio Rita. Havia uma lesão leve, superficial em um dos seus cotovelos, esta lesão foi inclusive mencionada nos depoimentos colhidos na delegacia de polícia, e fora esta lesão, nenhum laudo constatou outras lesões externas ou internas no corpo da vítima. 

“A conclusão do inquérito, a partir da juntada do laudo pericial nesta semana e da colheita dos depoimentos, é que ao meu sentir, não há indícios de que a conduta dos policiais militares tenha causado a morte do Helton Antônio Rita. Então não há na conclusão do inquérito policial, qualquer indiciamento dos policiais militares envolvidos nesta situação. É importante frisar que essa conclusão não é a palavra final das investigações, existem outros procedimentos, o procedimento agora é que esse inquérito será arremetido ao poder judiciário, será analisado pelo juiz competente, pelo Promotor de Justiça com atribuição para a área criminal, e uma copia do procedimento também será encaminhada ao Batalhão de Polícia Militar, que apura a situação administrativa dos policiais militares. 

“O trabalho da Polícia Civil é angariar provas de existências de suposto crime, e indícios de autoria, como é nestes casos a prova da existência ou não de crime ou a materialidade do crime, ela depende sobremaneira dos laudos periciais, a gente entendi que, a materialidade da situação está resolvida. O laudo cadavérico aponta que a vítima morreu em razão de um infarto sofrido. Os demais elementos coletados, apontam ao meu sentir, que não houve qualquer conduta dolosa ou culposa por parte dos policiais militares envolvidos, que tenham acarretada esta morte. Por conta disso a parte criminal da investigação está concluída e será arremetida ao Poder Judiciário. 

Todos os depoimentos ouvidos que estão eminentemente de policiais militares, amigos que estiveram no local e familiares da vítima, não havia outras testemunha, todos esses depoimentos, uma ou outra distorção, eles vão ao encontro dos laudo cadavérico, tanto original quanto complementar. Não existe nenhum tipo de distorção, por exemplo:  não há situação de uma pessoa falar que a vítima estava muito machucada e o laudo apontar de forma contrária, não, essa informação de lesões aparantes na vítima, ao contrário do que foi veiculado aí pelas ruas, ela nunca esteve nos altos”. 

A produção do Blog do Badiinho entrou em contato com o Comandante do 18º Batalhão de Polícia Militar de Catalão, Tenente Coronel Carlos José da Silveira, que informou que a instituição a qual ele representa irá se pronunciar tão logo que a sindicância for concluída, o que deve acontecer na próxima semana. 

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Escrito por: Badiinho Filho 

Fotos: Reprodução

Badiinho Filho
Badiinho Filho
Blogueiro há 15 anos, proprietário da empresa Badiinho Publicidades, e também repórter de rádio e televisão na emissora Cultura FM 101,1, em Catalão-GO.

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