A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) anunciou nesta sexta-feira (16) que determinou a abertura de sindicância para apurar denúncias feitas por presidiários de Águas Lindas em um vídeo gravado por eles mesmos e divulgado nas redes sociais. O órgão vai apurar também o fato de os detentos estarem utilizando um aparelho celular.
No vídeo, um presidiário filma vários outros sentados dentro de uma cela e faz uma denúncia contra um agente prisional, identificado por eles como “seu Alves”. “Ele vendeu o telefone pra nós. Nós não pagou o telefone e ele veio e tomou tudo”, diz o homem que grava o vídeo, citando que foram retiradas redes e também o direito de receber visitas.
Ainda no vídeo, o detento diz que os presos estão sendo ameaçados de morte e pede ajuda da população e das pessoas de “fora”. Ele reclama ainda da falta de colchões, de alimentos, água e pasta de dente, além da superlotação.
Na nota em que anuncia a abertura de sindicância, a DGAP declarou que o Poder Judiciário e o Ministério Público foram comunicados do procedimento. “O diretor da Regional do Entorno do Distrito Federal, Alfredo Silva Neto, entende que as acusações feitas pelos presos se deve ao fato de, após terem agredido um colega de cela, a direção da unidade ter determinado a retirada de algumas regalias dos envolvidos como uso de televisão nas celas etc”, diz o texto.
Ainda conforme a DGAP, o diretor vai manter as revistas ostensivas “com o objetivo de não permitir a entrada e permanência de produtos ilícitos nas unidades de sua jurisdição”.
Escrito por; Redação/Jornal O Popular