Na manhã desta sexta-feira (14), manifestantes e sindicalistas realizaram uma manifestação em Catalão contra a aprovação da Reforma da Previdência.
No centro da cidade, a aglomeração de manifestantes aconteceu na Avenida 20 de agosto, no centro da cidade. O local foi interditado pelos agentes da Superintendência Municipal de Trânsito de Catalão (SMTC).
Além da Reforma da Previdência, em Catalão, os manifestantes se posicionaram a favor da educação pública, sendo contra o contingenciamento de verbas das universidades federais e saíram em defesa da geração de emprego e renda.
ACESSO AS MINERADORAS FORAM INTERDITADA POR SINDICALISTAS
Logo nas primeiras horas do dia, o Blog do Badiinho recebeu imagens de um dos nossos leitores assíduos, informando que a estrada que leva as empresas mineradoras da cidade de Catalão havia sido interditada por Sindicalistas. Procuramos o presidente do Metabase, Diego Hilário, sindicato que representa os trabalhadores em mineração da região, que disse que a mobilização no local ocorreu de 6h às 10h da manhã.
Matéria do site Poder 360, publicada no início da tarde, informou que Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou que os protestos ocorrem em 170 cidades das 27 unidades Federativas do país.
CAPITAL E VÁRIOS MUNICÍPIOS GOIANOS ADERIRAM AOS PROTESTOS DESTA SEXTA (14)
Aconteceu nesta sexta-feira (14/6), ao longo de todo o dia, uma greve convocada em todo o país por sindicatos, entidades e representantes da sociedade civil contra os cortes na Educação e a Reforma da Previdência em tramitação no Congresso. A greve, de caráter nacional, teve adesão de vários municípios goianos e afetou a circulação de ônibus e aulas em algumas escolas públicas e privadas de Goiânia.
Os protestos e paralisações ocorrem simultaneamente em várias cidades do Brasil. Em Goiânia, os manifestantes se concentraram na Praça Cívica, no Setor Central. Entretanto, os atos também ocorrem em outros municípios, como Jataí, Catalão, Anápolis, Quirinópolis, Mambaí, Trindade.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), que representa os servidores da rede estadual, estima que, dos 1,1 mil colégios do estado, cerca de 900 estão fechados hoje, em razão da paralisação.
Metalúrgicos, servidores dos Correios e de bancos manifestaram apoio e adesão da greve de 24h. Trabalhadores que atuam na área de Saneamento, Energia e Saúde também apoiam o ato. “Categorias estratégicas, com bases fortes, se mobilizaram em Goiás. Esta greve não é do serviço público, mas sim de todos os trabalhadores que são contra essa reforma que retira direitos da população”, disse João Pires, diretor do Sint-Ifes e do Fórum Goiano contra as Reformas Trabalhista e da Previdência.
A greve de hoje também afetou o transporte na capital goiana. A garagem da Metrobus, empresa responsável pela linha do Eixo Anhanguera, foi fechada na madrugada desta sexta-feira (14/6), no primeiro ato de Goiânia contra as reformas da previdência e os cortes na Educação. (Fonte: Dia Online).
Escrito por: Badiinho Filho