Segundo a Argentina, a nuvem de gafanhotos que se aproximava do Brasil não se deslocou por longas distâncias; Ministério da Agricultura diz que praga não deve chegar ao território brasileiro.
O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina informou na noite de ontem, quinta-feira, 26, que por conta da diminuição da temperatura, provocada pela chegada de uma frente fria, a nuvem de gafanhotos que se aproximava do Brasil não se deslocou por longas distâncias da província de Corrientes, no país vizinho.
“As equipes do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) e da província de Corriente continuam trabalhando para encontrar a localização da nuvem, pois, devido às baixas temperaturas, estimamos que ela não se moveu, pelo menos a grandes distâncias”, disse em comunicado.
O órgão argentino disse ainda que uma vez detectada a praga, o objetivo será realizar as ações de controle com um avião agícola “A área em que trabalhamos é de difícil acesso, com poucas estradas. Nesse sentido, solicitamos aos produtores da área que entrem em contato com a Senasa se tiverem informações sobre a praga”.
Segundo o Ministério da Agricultura do Brasil, o monitoramento dos gafanhotos continua o mesmo, ou seja, sem atingir o Brasil. A pasta disse que até a noite desta quinta, os insetos não tinham entrado em território brasileiro.
“De acordo com os dados meteorológicos para a região Sul do Brasil, previstos para os próximos dias, é pouco provável – até o presente momento – que a nuvem avance em território nacional. Caso isso ocorra, será feito um monitoramento interno para o acompanhamento da evolução do evento”.
Escrito por: Redação/Canal Rural