Neste momento, acontece uma audiência com representantes da empresa Fagundes, empresa terceirizada da Niobrás e Copebrás, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (STICEP), Ministério Público do Trabalho Federal e Vara do Trabalho. A reunião acontece remotamente online. O objetivo é chegar a uma conciliação para a greve dos trabalhadores que estão parados desde a meia noite do dia 13.
Eles continuam de braços cruzados e acampados no canteiro central do trevo de acesso às mineradoras. De acordo com números do Sindicato da categoria, são 900 colaboradores que estão em greve desde a meia noite do dia 13. “Nós vínhamos avisando a empresa desde o início das conversas que foi abril”, disse um funcionário que preferiu não se identificar.
Os funcionários estão acampados desde o início do movimento, em um canteiro do trevo que dá acesso às mineradoras. Eles reivindicam uma pauta com 25 itens. Entre os principais, eles destacam: a equiparação no Vale Card e no Plano de Saúde, aumento salarial de 7%, turno de 4X4 em revezamento, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 2020 em 50% do salário de cada um. Ontem, era grande o movimento deles. “A empresa está irredutível”, disse um funcionário que também não quis se identificar.
Ainda segundo os trabalhadores, eles são responsáveis por vários departamentos na mineradora – da produção à manutenção e de acordo com ele, apenas sete dos 270 caminhões trabalham na mina. As negociações entre a categoria e a empresa vem se arrastando desde o mês de abril. “Já fizemos oito reuniões. Sendo quatro na empresa e quatro no Ministério Público do Trabalho Federal”, diz Luiz Cláudio Barros, diretor Sindical do STICEP.
O Blog do Badiinho entrou em contato com o RH da empresa Fagundes, porém não teve retorno.
Escrito por: Cristina de Mesquita