A Polícia Militar e o Batalhão da Patrulha Rural prenderam na madrugada de hoje (6), uma quadrilha especializada em furto de gado, que levou de uma propriedade de Cumari, 34 novilhas na madrugada do dia 4. De início o produtor imaginava ser 40 cabeças. Para a PM não há dúvidas que a quadrilha agia em todo o estado.
Assim que os policiais foram informados, já começaram as investigações. O primeiro integrante preso foi um dos que ajudou a juntar o gado e embarcá-lo no caminhão, no município de Paracatu (MG). De acordo com os policiais, ele foi preso na casa da filha e não mostrou resistência. Recebeu R$ 5 mil pela ação. “Foi uma ação ininterrupta, em várias cidades daqui de Goiás, em Catalão, Cumari, Cristalina, Campo Alegre e até na divisa com Minas, onde um dos envolvidos estava homiziado, tendo apoio da Polícia Militar de Minas Gerais na captura desse cidadão”, disse Tenente Vinícius Roldão, contando ainda que um dos envolvidos já tinha outras passagens pela polícia. A partir da prisão do primeiro, os policiais chegaram ao motorista do caminhão e depois, o receptador, que estava em Cristalina. Ele contou que ia pagar pelas cabeças, R$ 10mil. Com ele, a Polícia encontrou as cabeças de novilhas.
A quadrilha era formada por três pessoas, entre elas, uma mulher. Um está foragido e de acordo com o Tenente, ele é perigoso e especializado em furto de gado. Nenhum dos nomes dos envolvidos foi informado, porém, todos aparentam ter entre 36 e 40 anos. O gado estava avaliado em R$ 110mil. Ele foi recuperado no mesmo caminhão que levou os animais da propriedade.
A operação em conjunto envolveu 12 policiais. Rodaram 800 quilômetros até prender todos. O dono do rebanho foi até a Delegacia e fez uma declaração aos policiais. “Eu quero, como produtor rural, lesado pelo furto dos meus animais, expressar todo meu agradecimento, ao empenho dessas pessoas do bem que trabalham noite e dia, porque meu gado tinha sido furtado há alguns dias, eles correram atrás, dia e noite e buscaram meu gado, que foi judiado”, disse o dono, José Benedito dos Reis na porta da Delegacia para registrar a ocorrência.
Escrito por: Cristina de Mesquita