De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 13 candidatos morreram antes da eleição de domingo (15). Entre eles, 3 disputavam o cargo de prefeito, 2 estavam em chapas como vice e os outros 8 eram postulantes a vereador. Todos os prefeitáveis foram vítimas do novo coronavírus.
Um dos falecidos é o médico Murilo Borges (PP), que morreu 17 dias antes da eleição por complicações da Covid-19. Ele pleiteava o cargo de prefeito de Itumbiara e deixou a esposa e 6 filhos aos 63 anos. O candidato estava internado há 9 dias no Hospital São Lucas, em Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo.
A chapa dele optou por não substituir a candidatura de Murilo e anunciou o apoio a Dione Araújo (DEM), que acabou eleito prefeito da cidade. Não é a primeira vez, aliás, que Itumbiara perde um prefeitável. Em 2016, o candidato a prefeito José Gomes da Rocha (PTB) foi assassinado em uma carreata apenas três dias antes do dia da votação daquele ano, na ocasião, o então vice-governador José Eliton (PSDB), que estava no evento, foi baleado, mas sobreviveu.
Os outros dois candidatos a prefeito que morreram antes mesmo da votação em 2020 são Ademir Serafim (DEM), que disputava em Montividiu, e Pedro Dietz (PSOL), que pleiteava em Crixás. Assim como Murilo, os dois foram vítimas da Covid-19. O primeiro morreu, aos 62 anos, pouco menos de um mês antes da eleição. O segundo partiu aos 71 anos, no dia 10 de outubro.
Os dois candidatos a vice-prefeito que estão na lista de falecidos do TSE também morreram por complicações da contaminação pelo novo coronavírus. Um é Chico Viana (PT), que estava na chapa do Professor Francisco (PT) na disputa em Novo Gama, e o outro é Silvio Azarias (PP), que era o vice de Aleomar Rezende (MDB), eleito prefeito de Mineiros.
Dos candidatos a vereador, cinco foram vítimas de Covid-19 – Jaires Francisco, de Piranhas, César da Loteria, de Mineiros, Mazinho, de Anincuns, Aladelso Meio Ambiente, de Morrinhos, e Solon, de Itauçu. João Pequi, de Trindade, morreu vítima de um câncer, aos 63 anos. A causa da morte dos outros dois não foi possível identificar.
A lei eleitoral permite a substituição desses candidatos. No caso de Goiás, nenhum dos prefeitáveis que morreram foram substituídos. Os vices, no entanto, foram.
Escrito por: Redação/Elisama Ximenes – Jornal O Popular