Ganha força os rumores de uma nova paralisação dos caminhoneiros a partir do dia 1º fevereiro, e de acordo com site Poder 360, parte da categoria reivindica, justamente, o fim da política de paridade de preços com o mercado internacional praticada pela Petrobras, que reajustou a gasolina e do diesel nesta quarta-feira (27/01).
Os aumentos de 5,05% e 4,98%, respectivamente, começam a valer nesta 4ª feira (27). Este já o segundo aumento do ano no valor da gasolina. O combustível terá aumento médio de R$ 0,10, ou seja, o preço médio por litro de gasolina será de R$ 2,08 para as distribuidoras. Já o diesel sofreu o primeiro reajuste do ano, passando de R$ 2,02 o litro para R$ 2,12. As importadoras, por outro lado, reclamam de defasagem no preço do diesel em relação ao mercado externo.
No Ministério da Infraestrutura, a percepção é de que a chance de greve dos caminhoneiros é pequena. Por três razões:
-transportadoras: não apoiariam a manifestação, diferentemente do que ocorreu em 2018;
-repetição: nas contas do governo, essa é a 13ª ameaça de paralisação desde a posse de Bolsonaro;
-desarticulação: o movimento está dividido e os protestos tendem a ser pontuais.
Ainda assim, o governo já adotou pelo menos outras duas medidas para aplacar os ânimos da categoria: zerou o imposto de importação de pneus e incluiu o grupo entre os prioritários para vacinação contra covid-19. (Com informações do site Poder 360).
Outros sites de notícias como Uol, CNN, Jovem Pan, dentre outros veículos de comunicação, também repercutiram a possibilidade de uma nova paralisação, onde estão dentro das reivindicações, o reajuste da Tabela do Piso Mínimo de Frete, realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O Badiinho ligou para Wallace Landim, ‘Chorão’, que não quis entrar em detalhes sobre o assunto, mas afirmou que está em contato com outros Estados, e que é totalmente contra uma paralização neste momento.
Escrito por: Badiinho Filho