A Polícia Civil de Catalão prossegue com as investigações a respeito da morte da auxiliar administrativa Karine de Oliveira Souza, 34 anos de idade, a qual teve uma forte reação alérgica após ela aplicar o produto em seus cabelos na quarta-feira da semana passada, 10 de fevereiro. Karine foi socorrida por uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros e levada para o Pronto Socorro da Santa Casa de Catalão, onde ficou internada em estado grave até a madrugada do último sábado (13/02), quando teve sua morte cerebral constatada.
A delegada responsável pelas investigações, Luiz Veneranda, explicou que na manhã de hoje, segunda-feira (15), a proprietária do salão prestou depoimento. A mulher contou no seu depoimento que a tintura foi levada pela Karine, afirmando ela que a vítima não teria falado nada sobre o fato que poderia ser alérgica ao produto. “Em tese, é uma tintura estrangeira, de uma marca boa, conhecida no mercado e feita para pessoas que possuem alergia”.
Além da proprietária do salão de beleza, uma amiga de Karine também foi ouvida. No depoimento, a mulher contou que a auxiliar administrativa teria comentado que iria fazer uma pintura nos cabelos, e deu orientações para que ela (amiga) ficasse de prontidão, pois se eventualmente ela (Karine) passasse mal, contaria com a ajuda da amiga. “A amiga disse que a vítima já havia passado mal em outra vez que ela também teria ido em um outro salão para pintar os cabelos.
Após a constatação da morte cerebral de Karina, a investigadora disse que o delegado plantonista havia solicitado a confecção de laudo de exame cadavérico, cujo o resultado ainda é aguardado pelas autoridades policiais.
LEIA A NOTA DA POLÍCIA CIVIL EMITIDA NA MANHÃ DE HOJE:
A Polícia Civil de Catalão, através da Delegacia de Polícia titular da 1a DDP, Dra Luiza Veneranda Batista, referente à morte da Sra. Karine de Oliveira Souza, 34a., informa que desde a semana passada já havia instaurado procedimento investigativo para apurar o fato (RAI 18219163).
Após a notícia de seu falecimento na Santa Casa, a Polícia Civil fez contato com o médico da vítima e requisitou Exame Cadavérico junto ao IML local, podendo ainda necessitar de outros exames complementares. A proprietária do salão onde foi feito o procedimento estético foi ouvida hoje pela manhã na 1a DDP, onde a investigação prosseguirá visando esclarecer totalmente o fato.
Escrito por: Badiinho Filho