A classificação dos municípios para a orientação do governo de Goiás a respeito do fechamento das atividades será feita semanalmente. Uma nota técnica divulgada na noite de ontem, terça-feira (16) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) estabelece três estágios para as cidades: situação de alerta, situação crítica e situação de calamidade. De acordo com isto, há a restrição de atividades.
O documento emitido pela SES-GO faz parte de uma tentativa do governo de frear o avanço da Covid-19 e impedir o calapso da rede de atendimento.
Para a classificação, serão observados indicadores dos seguintes aspectos: aceleração de contágio e sobrecarga do sistema de saúde. No item um são verificados: velocidade de contágio no tempo (Rt); incidência de casos Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave e variação de mortalidade por Covid-19). O grupo que representa o segundo fator integra: taxa de crescimento de solicitações de leitos de UTI ao Complexo Regulador Estadual; taxa de ocupação de leitos de UTI, público, priovados, dedicados para Covid-19; taxa de ocupação de leitos de enfermaria, publicos e privados, dedicados para Covid-19.
O documento estipula que caso ocorra a piora dos indicadores, medidas mais restritivas devem ser mantidas por pelo menos 14 dias pelo município da respectiva região; caso de melhora, medidas menos restritivas podem ser adotadas a partir da semana seguinte.
A classificação “alerta” signifca que a cidade deve manter as atividades econômicas, mas com atenção aos protocolos sanitários. Já quando a classificação for “crítico”, é recomendado que o município autorize a capacidade de funcionamento em no máximo 30% de igreja e bares, e 50% das demais atividades.
O grau de “calamidade” é o mais grave, em que a orientação é fechar todas as atividades consideradas não essenciais, mantendo abertos apenas locais como hospitais, supermercados e farmácias.
Escrito por: Redação/Com informações do O Popular