Ao investigar a morte de Karine de Oliveira Souza, que passou mal enquanto pintava o cabelo, a delegada Luiza Veneranda afirmou que o caso pode ter sido uma fatalidade. Segundo a investigadora, as apurações feitas até esta quinta-feira (25) indicam que a vítima morreu por causa de reação ao produto levado por ela mesma ao salão, mas que ainda depende de um laudo pericial que deve apontar as causas da morte.
A delegada também afirmo que pode ser que ninguém seja indiciado ao fechamento do Inquérito Policial (IP), mas que ainda depende do resultado dessa perícia da morte da vítima.
Não há uma previsão de quando esse laudo deve ficar pronto porque ele depende de resultados de laboratório, segundo a Polícia Científica.
REAÇÃO ALÉRGICA E MORTE
Karine de Oliveira Souza, de 34 anos, passou mal enquanto pintava o cabelo em um salão de beleza em Catalão. Tudo aconteceu na tarde do dia 10 de fevereiro, quando a vítima teve uma reação alérgica ao produto.
O Corpo de Bombeiros foi chamado e precisou reanimar Karine ainda no salão. Ela foi levada, em seguida, para a Santa Casa de Catalão e ficou internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até o dia 13 de fevereiro, quando foi constatada morte cerebral da paciente.
A auxiliar administrativa Thais da Costa Tomé, de 30 anos, prestou depoimento e afirmou que a amiga já havia passado mal ao usar tinta no cabelo.
A cabeleireira que aplicou o produto na vítima prestou depoimento à Polícia Civil e, segundo a delegada informou à época, a mulher contou que não foi informada pela cliente que ela tinha alergia ao produto.
Ainda segundo a profissional, a própria Karine levou a tinta ao salão para aplicação.
O nome e a marca da tinta usada em Karine não foram divulgados. Por isso, não foi possível verificar se o produto possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O corpo de Karine de Oliveira Souza foi enterrado em Araguari, Minas Gerais, onde o irmão dela mora, a 78 km de Catalão.
Escrito por: Redação/Fonte: G1-Goiás