Tempo seco misturado com frio e calor, e o pior, há quase um mês sem cair nem uma gota de chuva, tanto em Catalão quanto na nossa região, e o pior, é que os próximos dias serão sem previsão de chuva, com noites e madrugadas frias e muito calor no período da tarde, e as consequências dessa estiagem prolongada, é a de poder colocar a umidade relativa do ar em índices críticos.
Para aprofundarmos mais no assunto, o Badiinho consultou o professor Rafael Ávila, coordenador do Laboratório de Climatologia da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), explicando ele, que uma massa de ar seco predomina ao longo dos próximos dias na região Centro Sul de Goiás, provocando a inibição de formação de grandes nuvens, favorecendo o desvio das frentes frias para alto-mar impedindo que a umidade entre pelo interior do Brasil.
O tempo atmosférico será com sol e sem previsão de chuva. Durante as tardes a umidade relativa do ar vai atingir índices críticos, com valores abaixo dos 30% em amplas áreas, e até abaixo de 20%. Vale lembrar que o ideal, recomendado pela Organização Mundial de Saúde é entre 60% e 80%.
A massa de ar polar que causou frio intenso na semana passada em Catalão e região continua em atuação, porém, está enfraquecida e não devem diminuir mais, de forma extrema, as temperaturas mínimas.
A temperatura máxima seguirá em elevação no período da tarde, vivenciando dias de grande amplitude térmica, com noites e madrugadas frias, mas com tardes quentes. O inverno significa a potencialização do padrão seco com dias com pouca nebulosidade, responsável por noites com baixa temperatura e altas taxas de evaporação, o que intensifica a perda de umidade.
De acordo Rafael Ávila, a última chuva registrada em Catalão foi no dia 12 de junho, ou seja, já estamos há 26 dias sem ocorrência de precipitação pluviométrica.
As informações acima foram concedidas ao Badiinho pelo professor Rafael Ávila do Laboratório de Climatologia da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), com base nos dados da Secretaria de Estado de Meio e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (CIMEHGO).
Escrito por: Badiinho Filho/Fonte: Climatologia da UFCAT