Nasci em Catalão no final do ano de 1980 e vivo aqui há 40 anos. Digo isso para dar crivo às afirmações que farei a seguir quanto às muitas transformações que nossa cidade viveu ao longo de todos esses anos. Mudanças que não se limitam aos meus 40 anos. Catalão completa, no dia 20 de Agosto de 2021, 162 anos de emancipação política e é a exata medida dos dois primeiros versos de seu hino, “De um passado glorioso desperta/Catalão vem viver o esplendor”.
Para que vocês tenham ideia do que estou falando, na minha infância, o trecho da Raulina Fonseca Paschoal que se localiza entre o supermercado Bretas e o Restaurante Comunitário não existia como avenida. Havia dois portões que guardavam um grande terreno cheio de mato. Tampouco existia o trecho que vai do supermercado Reis até a Represa do Haley. A abertura desses trechos, com a devida pavimentação e instalação da infraestrutura necessária para a existência de uma rua, compõe o que chamamos de mudanças para o progresso, expressas na abertura de ruas, de escolas, de empresas e a instalação de energia elétrica, por exemplo.
Ainda mesmo no seu passado, no final do século XIX, a cidade já ocupava o quarto lugar em arrecadação do Estado de Goiás. O seu potencial de desenvolvimento já se prenunciava nos seus primeiros anos como cidade emancipada. A posição estratégica, localizada às margens da BR 050 bem como a chegada da ferrovia, impulsionou a vinda de empresas que contribuíram ainda mais para mudanças físicas na cidade. A chegada da montadora Mitsubishi é um bom exemplo. Com incentivos da prefeitura a empresa se instalou no DIMIC (Distrito Minero Industrial de Catalão) e durante anos empregou milhares de trabalhadores. Além disso, nos últimos anos se tornou um grande canteiro de obras que atraiu investimentos de toda sorte, pessoas de todas as regiões, em uma sucessiva trajetória de progresso e inovação.
Mas a economia catalana é diversificada. Não se restringe apenas ao funcionamento de empresas produtoras de veículos (Mitsubishi e John Deere). As atividades agrícolas, as mineradoras e o comércio são fundamentais para o dinamismo econômico da cidade. Nos últimos anos muitos novos bairros surgiram na cidade, os principais hospitais cresceram e investiram em melhorias, a UFG se transformou na nossa UFCAT (Universidade Federal de Catalão) e mais recentemente vimos a abertura de um shopping digno de cidades maiores.
Catalão continua a ser uma cidade promissora, de gente trabalhadora e interessada em mantê-la nos trilhos do progresso.
O artigo foi escrito por Renato Aires – Formado em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG) – Pós Graduado em Pessoas e Recursos Humanos – Professor de Língua Espanhola e Empresário.
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