As câmeras de segurança do morador Dalmy Araújo, flagraram na noite desta sexta-feira (14/01), em Goiandira, cidade de Goiás localizada a 17 quilômetros de Catalão, a passagem de um meteoro.
Pela imagem observa a claridade deixada pelo meteoro ao passar pelo céu e logo depois uma grande explosão.
Segundo o astrônomo e diretor da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon, na sigla em inglês), Marcelo Zurita, asteroides, meteoros e cometas orbitam o Sol em uma velocidade altíssima, entre 40 mil e 266 mil quilômetros por hora.
“Quando atingem a atmosfera da Terra nessa velocidade, mesmo fragmentos tão pequenos quanto um grão de areia são capazes de aquecer instantaneamente os gases atmosféricos, gerando um fenômeno luminoso chamado de #meteoro. Então, o meteoro é apenas o fenômeno luminoso, nada mais. Meteoro não é sólido, não é líquido e nem gasoso, é apenas luz. Popularmente, o meteoro é também chamado de estrela cadente”, explica o astrônomo.
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Moradores do Triângulo Mineiro relatam queda de meteoro em Minas
Moradores de Patos de Minas, Uberlândia e outras cidades do Triângulo Mineiro relatam, nas redes sociais, a queda de um meteoro visível da região na noite dessa sexta-feira (14). Uma imagem compartilhada pela Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) também registra o clarão registrado em Patos de Minas. Não há, ainda, relatos de danos devido à queda.
A página Astronomiaum, dedicada a fenômenos astronômicos e seguida por 600 mil pessoas no Twitter, compartilhou vídeos de câmeras de vigilância que teriam flagrado a queda.
🚨 | ATENÇÃO: Meteoro cai no interior de Minas Gerais. Vamos atualizando novas informações. pic.twitter.com/nSIGgkLXFd
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Segundo as informações, o clarão do meteoro foi observado por volta das 20h53min no interior de Minas Gerais e região próximas. Não há informações de danos físicos ou materiais. Participem do nosso canal no telegram, estaremos atualizando também por lá👉🏽 https://t.co/9Z85xv4CQg pic.twitter.com/GxrArZDl5h
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O astrônomo Renato Las Casas, ex-coordenador do grupo de astronomia da Universidade Federal de Minas Gerais (UMG), explica que a chance de um meteoro causar grandes danos na Terra é pequena – embora exista.
“Toneladas de material do espaço caem no nosso planeta todos os dias. Nos últimos anos, temos mais câmeras registrando os fenômenos. A grande maioria dos meteoros não sobrevive à queda e se pulveriza. Quando resta algo do interior dele, chamamos de meteorito”, explica.
O professor detalha que o clarão visto durante a queda de um meteoro deve-se ao grande calor que ele gera. “Ele se aquecem até virar uma brasa e comprimem o ar à frente, daí temos uma região de luminescência”, diz.
Publicado por: Badiinho Moisés/Informações são da Página no Facebook – Goiandira Goiás e do site O Tempo.