Duas crianças não vacinadas morreram em Goiás, vítimas de Covid-19, nessa semana semana. Em Morrinhos, uma de 2 anos de idade era de Morrinhos e não tinha morbidades. Começou a passar mal no dia 17 de janeiro com febre e garganta inflamada. Testou positivo, foi internada e morreu de parada cardíaca.
A outra criança tinha 5 anos, morreu na última quarta-feira (26) e sofria de epilepsia, e era de Santa Helena de Goiás. Também testou positivo pra Covid-19 e morreu. As duas crianças ainda não haviam sido vacinadas.
De acordo com reportagem do Jornal O Popular publicada na última quarta-feira (26), no caso do menino de 2 anos que morreu em Morrinhos, José Vitor Xavier Rodrigues, apresentou sintomas gripais, garganta inflamada e quadro febril em 17 de janeiro. Ele estava na creche e os pais foram informados. A criança ficou uma semana em casa e retornou para a creche na segunda-feira (24), sem ter sido testado. A família a levou para uma consulta particular e o médico decidiu pela internação.
A criança foi transferida para um hospital municipal, onde chegou em estado grave. O teste de Covid-19, que deu positivo, foi feito quando a criança chegou ao local. Horas depois ela sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.
A outra criança vítima da doença tinha 5 anos. Marcos Jhon Marques Silva apresentava atraso no desenvolvimento neurocomotor e tinha ataques epiléticos. Ele passou mal no sábado (22), e foi atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Depois foi encaminhado ao Hospital Estadual de Santa helena de Goiás Dr. Albanir Faleiros Machado (Herso).
Um exame atestou que ele estava contaminado pelo coronavírus, segundo os familiares. A criança foi liberada para casa e por volta das 7 horas de quarta (26) a mãe identificou que o filho não estava se mexendo e chamou ajuda. Ele teve uma parada cardiorrespiratória.
Um boletim de ocorrência foi registrado porque, depois de confirmada a morte, a família enfrentou dificuldades para retirar o corpo do menino na unidade. No início da noite de quarta, os pais relataram que aguardavam há 12 horas e da dificuldade seria a recusa da unidade em registrar o óbito com a causa da doença.
Publicado por: Badiinho Moisés/Informações são do jornalista e apresentador, Jordevá Rosa, e do Jornal O Popular