A Polícia Civil anunciou nesta segunda-feira (31) que abriu um inquérito para investigar se houve crime de maus-tratos aos animais abrigados no Centro de Tratamento de Animais de Goiandira (CTA).
Nesse domingo (30), equipes das polícias civil e militar estiveram no local, na presença do prefeito e do secretário de Meio Ambiente. A PC negou que haja falta de alimentação no canil, mas admitiu que as condições não são ideais.
O caso repercutiu nas redes sociais por meio de um vídeo que mostra um cachorro comendo o outro. Fotos também revelaram que alguns dos animais estão magros.
“Pudemos apurar, preliminarmente, até em contato com o veterinário responsável, de que a morte se deveu não à falta de alimento, e sim a brigas que constantemente ocorrem devido à superlotação do local”, declarou o delegado Victor Manuel Margon.
De acordo com o delegado, pessoas já estão sendo ouvidas para o andamento inquérito, e que novas diligências e laudo acompanharão as investigações.
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O que diz a prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Goiandira disse que os vídeos e fotos “não foram colocados em verdadeiro contexto”, mas admitiu que o canil está com lotação máxima, havendo a possibilidade de brigas entre os animais, e que algumas falhas podem, de fato, ter acontecido.
Afirmou também que os animais estão sendo bem tratados, e que o poder executivo gasta em torno de 25 mil reais por mês com rações e remédios.
“O CTA não ficou nenhum dia sequer sem alimentação para os animais, ou seja, o fato visto e divulgado ocorreu por conta de briga dos animais, vindo um animal a óbito naquele momento e não por falta de alimentação”, diz um trecho da nota.
Publicado por: Badiinho Moisés
