O pequeno Luiz Henrique, de 2 anos, foi agredido por um assistente de professor em uma creche de Paraúna, na região sul de Goiás. A câmera de segurança, que fica dentro da sala, gravou quando o servidor deu tapas e balançou a cabeça da criança (assista acima). Ele e uma assistente, que também estava na sala, foram afastados.
“Eu fiquei totalmente sem reação, chocada, muito indignada. Como é que um cara pode fazer isso com qualquer criança. Quem é mãe sabe, a gente prefere levar um tapa do que ver o filho da gente levar um tapa”, desabafou a mãe Ana Claudia de Lima Santos.
A equipe da TV Anhanguera, emissora que destacou o caso, tentou contato com o funcionário, que é concursado e tinha sido admitido há cerca de três meses, mas não obteve retorno.
A direção do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) de Paraúna informou que visualizou a agressão em tempo real e afastou o servidor. Uma assistente, que também estava na sala, também foi afastada.
Em nota, a Prefeitura de Paraúna disse que a família foi acionada para a ciência e orientação de providências a serem tomadas e que, visando resguardar os envolvidos, o processo corre em sigilo. Por fim, o município disse que “lamenta profundamente” o ocorrido.
A situação aconteceu nesta sexta-feira (2), por volta das 11h. No vídeo, é possível ver que o menino estava sentado na cadeira quando o homem entrou na sala e foi direto até ele. O assistente pegou a mão da criança e bateu contra a carteira. Em seguida, ele deu tapas no rosto da criança e segurou a cabeça dela com as duas mãos.
Pai do menino, Marcos Vinicius Santos Alves, que também é professor, disse que está chocado com a violência sofrida pelo filho e disse que uma pessoa com “este perfil” não deveria estar dentro de uma sala de aula.
“No vídeo mostra que ele apontou o dedo, deu um tapa no Luiz Henrique, balançou a cabeça dele várias vezes, ergueu a cabeça para trás. Foi algo que para uma criança de 2 anos vai ficar marcado, tanto é que já foi providenciado até psicólogo para ele”, disse.
A mãe contou que tem notado um comportamento estranho do menino, que não queria ir para a aula e chegou a dizer que tinha apanhado de um “tio” na escola.
“Depois que retornou as aulas no Cmei, ele não está dormindo direito, está se escondendo no armário, debaixo da cama e fica falando ‘mãe, eu estou com medo”, contou a mãe.
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Publicado por: Badiinho Moisés/Por Danielle Oliveira e Patrícia Bringel, g1 Goiás e TV Anhanguera