O Badiinho recebeu a informação de que a classe de enfermagem da Santa Casa de Misericórdia de Catalão estão paralisados neste momento, isso depois de receberem a exigência da direção da Santa Casa de que teriam que fazer a devolução da diferença do novo piso salarial já pago a eles no mês anterior, e que essa diferença seria descontado em até seis vezes nos salários das enfermeiras (as).
A informação foi confirmada ao Badiinho pela representante da enfermagem de Catalão, Hannayama Nogueira P. Aguiar, que informou que está em deslocamento acompanhada de um advogado trabalhista para se reunir tanto com a classe da enfermagem quanto com a direção da Santa Casa para saber o que realmente acontece por lá.
Após ter sido aprovado pelo Congresso Nacional e sancionada há quase dois meses atrás pelo presidente Jair Bolsonaro a PL 14.434 que instituiu o novo piso salarial do Enfermeiros, do Técnico de Enfermagem e do Auxiliar de Enfermagem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, deu uma decisão monocrática e que foi referendada pela maioria dos demais ministros da corte, decisão que suspende por 60 dias o pagamento do novo piso salarial da classe de enfermagem, que de acordo com ele, tal decisão é para que entes públicos e privados da área da saúde esclarecerem o impacto financeiro do piso salarial, os riscos para empregabilidade no setor e eventual redução na qualidade dos serviços. A informação foi divulgada pela assessoria do STF.
Desde a decisão, foram inúmeras manifestações da classe da enfermagem em todo os estados do Brasil, incluído Goiás e a nossa cidade de Catalão.
Só lembrando que a classe da enfermagem é coração do Hospital, e aquele discurso bonito que protagonizou inúmeras campanhas publicitárias que os trabalhadores da saúde que trabalharam diuturnamente para salvar o maior número de vidas durante a pandemia de Covid-19, uma das maiores e agressiva doença de propagação dos últimos anos, esse novo piso seriam muito pouco ainda como forma de gratidão por tudo que eles fizeram nesse dois anos de colapso e sufoco na saúde.
O espaço segue aberto para a manifestação da unidade hospitalar.
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Publicado por: Badiinho Moisés
