O termo de interdição do Hospital Materno Infantil (HMI) feito após uma auditoria da Superintendência Regional do Trabalho (SRT) e acompanhada pelo Ministério Público Federal (MPF) e Conselho Regional de Farmácia (CRF) foi entregue nesta terça-feira (30/4) a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). O documento que é fruto de levantamos feitos durante quatro meses e determina que a unidade seja interditada e o prédio desocupado, se não bastasse a SRT pede que o imóvel onde fica o hospital seja demolido.
Conforme a publicação de um Jornal local, após a auditoria foram constatadas diversas irregularidades tanto de ordem estrutural como de limpeza e higiene da unidade. Um dos exemplos citados pela superintendência, foi a falta de medicamentos na unidade, que aumentam o risco de infecções pela ausência de climatização para manter os medicamentos na temperatura ideal.
De acordo com a auditora fiscal do trabalho, Jacqueline Carrijo, a degradação do prédio é total e não tem condições de abrigar o HMI. “Além dos trabalhadores da unidade que passam de mil, e mais de 30 mil pacientes atendido no Materno Infantil anualmente, que estão em perigo devido as irregularidades que encontramos”, explica a auditora.
Procurador afirma que quem for ao Materno Infantil vai ser atendido, porém pacientes não poderão ser encaminhados ao Hospital
O Procurador da República em Goiás, Ailton Benedito afirmou que o Materno Infantil não vai deixar de atender os pacientes no chamado “porta aberta”, que é quando o enfermo vai diretamente até a unidade sem ser necessário o encaminhamento. Entretanto ele salientou que a Secretaria Municipal de Saúde não vai mais poder encaminhar doentes ao Hospital.
Assim como a auditoria determinou que o prédio não possuem as condições necessárias para abrigar o Materno Infantil, o procuradora concordou com o levantado pela SRT e afirmou que o Estado deve providenciar um outro prédio para abrir o HMI.
O governo estadual segundo o termo entregue pela superintendência tem o prazo de 10 dias para apresentar o cronograma de desocupação do Hospital.
Escrito por: Redação/Dia Online