O blogueiro Badiinho conversou com o secretário Silas Tristão, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão, sobre um tema que tem gerado grande repercussão nas redes sociais: a presença de animais de grande porte soltos pelas ruas da cidade. Recentemente, no dia 21 de novembro, moradores flagraram um animal circulando pela Avenida Doutor Lamartine, no centro de Catalão. Inicialmente, muitas pessoas identificaram o animal como um jegue, mas ele foi posteriormente reconhecido como uma mula. Esses casos, que são cada vez mais frequentes, exigem ações mais efetivas da Prefeitura.
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Políticas para Animais Errantes
De acordo com o secretário Silas Tristão, a questão dos animais soltos é delicada e não se limita a cavalos, bois ou mulas. Ele explicou que a cidade enfrenta um grande problema com o número de cães errantes, que também causam preocupação. “Esses animais sofrem com a falta de alimento e acabam revirando sacolas de lixo”, afirmou Tristão. Para minimizar o problema, a Secretaria implementa políticas públicas, incluindo um programa ampliado de castração. Dessa forma, busca-se controlar a população de cães errantes a médio e longo prazo.
Medidas para Animais de Grande Porte
A situação dos animais de grande porte é ainda mais crítica. O código de postura municipal proíbe a criação desses animais na área urbana, mas algumas pessoas continuam insistindo em mantê-los. “A fiscalização da Prefeitura busca coibir essas práticas e trabalha para evitar maus-tratos aos animais”, explicou o secretário. Ele também alertou para os riscos à segurança pública.
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“Imagine uma mula assustada correndo no centro de Catalão, onde o tráfego é intenso. O impacto de um animal de 350 a 400 quilos pode causar acidentes gravíssimos, com risco de lesões graves ou até morte”, destacou Tristão. Esse cenário reflete a importância de manter uma fiscalização rigorosa e eficaz.
Procedimentos Adotados pela Prefeitura
Quando a equipe da Prefeitura encontra um animal de grande porte solto, ela aciona um profissional responsável por recolhê-lo. Esses animais são levados para um espaço no antigo aterro sanitário. No local, a equipe tenta identificar os proprietários. Caso encontre o dono, ele recebe uma notificação. Se a situação se repetir, a Prefeitura apreende o animal e o destina a leilão ou doação.
A Secretaria reforça que essas ações protegem tanto os animais quanto a população. Dessa maneira, busca-se garantir uma convivência mais segura e harmoniosa nas ruas da cidade.