Padrasto está preso e é o principal suspeito
Um crime que aconteceu em Pires do Rio revoltou não apenas a cidade, mas toda a região. Uma criança de apenas dez meses de idade foi vítima de ato cruel e muito covarde em Pires do Rio, na última terça-feira, 9. O bebê foi espancado e morreu graças aos ferimentos. A polícia suspeita de que a criança tenha sido espancada pelo próprio padrasto, que foi preso.
Romário de Assis Ferreira Brito foi preso no final da tarde de sexta-feira, 12. Em seu primeiro depoimento, o acusado declarou que o bebê começou a passar mal sozinho dentro de seu carro. Porém, após ser preso, Romário mudou completamente seu depoimento e confessou que jogou a criança no banco de trás do veículo porque se irritou com o choro da criança. O mostro do padrasto disse que a criança bateu a cabeça numa motosserra que estava no banco traseiro.
“Ele estava no banco da frente e eu o joguei ele no banco de trás e sai do carro. Na hora que eu voltei, encontrei a criança passando mal. Eu fiz a respiração, tirei a fralda que o bebê usava e joguei fora. Sai correndo no carro com ele nos meus braços e, quando fiz a curva, o bebê caiu novamente. Coloquei ele no banco da frente e fui chamar a mãe”, declarou o anormal à reportagem da TV Anhanguera. Nessas linhas não consigo sequer escolher uma definição para esse anormal.
O delegado responsável por toda a investigação acredita que o suspeito revelará mais detalhes do crime. “Há fortes indícios de que Romário tinha aversão ao bebê por ele ser filho de um relacionamento anterior de sua companheira. Ele está preso há poucas horas e já mudou seu depoimento. Como a prisão temporária é de 30 dias, sem sombra de dúvidas, ele vai acabar se lembrando de outros detalhes do crime”, declarou o delegado responsável.
A criança chegou ao hospital de Pires do Rio em estado de coma e três horas depois não resistiu e faleceu. Na certidão de óbito consta que a criança morreu por complicações decorrentes de traumatismo craniano, fraturas nos ossos e lesão nos rins.
O corpo da criança, que se chamava Marcus Vinicius Nunes da Silva, foi sepultado em Cristinópolis.
De acordo com informações, está não foi a primeira vez que o padrasto teria espancado o bebê. De acordo com a mãe, que está grávida de dois meses do suspeito, a criança apresentava sinais de que não queria ficar perto do padrasto. “O bebê não gostava dele. Ele podia estar brincando onde fosse que, quando o padrasto chegava, o menino começava a chorar”, declarou a mãe.
O monstro Romário de Assis Brito poderá responder por homicídio qualificado e tortura. Se for condenado, pega entre 5 a 40 anos de prisão, o que é muito pouco para tamanha crueldade e covardia do seu ato.
Texto: Badiinho Filho com informações da matéria do Jornal da TV Anhanguera Catalão
