O jornalista Euler Belém de França, do Jornal Opção, fez uma matéria importantíssima mostrando a evolução dos veículos de comunicação do interior, que hoje, por meio da internet, se tornam mais conhecidos.
Como bem o amigo Euler citou em sua matéria que republicaremos em nosso site, antes da internet, somente os grandes jornais, emissoras de rádios e tvs, nacionais e internacionais eram vistos e lembrados, porém, graças a chegada da internet isso mudou.
O pilar da matéria de Euler França, foi o triste caso da morte da psicóloga Daniele Salvador, morta em crime de latrocínio na quinta-feira (04) da semana passada, onde foi destaque por nós, dando ênfase total ao caso desde o ocorrido, onde ligamos para as autoridades responsáveis, como policias civil e militar, para que não entramos na pilha de boataria, e assim complicasse mais a situação delicada, o que é feito pelo Badiinho desde de sempre em casos de grande polêmica e que geram grande comoção popular, como foi o caso da garota Iasmim Martins, e tantos outros.
Além, do Blog do Badiinho, o jornalista Euler França, também citou em seu artigo, o trabalho do Portal Zap Catalão, o qual também trabalhou na cobertura do caso!
“Veja-se o caso de Catalão, município do Sudeste de Goiás. Recentemente, ao buscar informações sobre o assassinato da psicóloga Daniele Salvador, ocorrido no município, verifiquei a precisão dos jornais e blogs (que, a rigor, são jornais) locais. Usei, para elaborar a reportagem do Jornal Opção, informações do “Zap Catalão” e do “Blog do Badiinho”. Os dois são bem escritos e suas reportagens são bem apuradas e cuidadosas. E sem sensacionalismo. Foram cuidadosos ao apresentar os fatos e ao evitar a publicação dos boatos a respeito dos motivos da morte da jovem. Não deixaram de falar sobre a possibilidade de “crime passional”, mas sem mencionar nomes, ou seja, não excederam. E apresentaram os responsáveis pelo assassinato como “suspeitos”, o que é o correto”, trecho da matéria do Jornal Opção.
Sempre pautamos pelo respeito com o próximo, com cautela, e com o máximo de atenção para evitarmos notícias sensacionalistas, isso em um trabalho que já completa 12 anos. Parabéns aos demais colegas da imprensa, de todos os sites e veículos de comunicação de Catalão, a imprensa no geral é importante para a nossa cidade!
LEIA A MATÉRIA DO JORNALISTA EULER FRANÇA, PUBLICADA NO SITE DO JORNAL OPÇÃO NO DOMINGO (07/08)
Blogs de Catalão cobrem assassinato de psicóloga com precisão e sem sensacionalismo
A internet permitiu que os blogs e jornais do interior se tornassem mais conhecidos. Mas vital mesmo é que fazem jornalismo de qualidade
Antes da internet, tínhamos jornais e revistas internacionais (“New York Times”, “The Guardian”, “El País”, “Time”, “The Economist”, entre outros. Era possível adquirir “El País”, “Times”, “Newsweek” e “Time” nas bancas de São Paulo e Rio de Janeiro. Cheguei a comprar “The Economist” e “Time” em Goiânia), nacionais (“O Estado de S. Paulo”, “Folha de S. Paulo”, “O Globo”, “Veja”, “CartaCapital” e “IstoÉ”) e locais (Jornal Opção, “O Popular”, “Diário da Manhã”). Com a internet, o quadro mudou.
A rigor, todos os jornais se tornaram nacionais e, mesmo, internacionais. O Jornal Opção, por exemplo, é lido em vários países, como Alemanha, Inglaterra, França, Estados Unidos, Espanha e Portugal. Recentemente, um grupo de diretores de cinema da Alemanha esteve em Goiânia em busca de informações sobre o judeu Stanislaw Smajszner, um dos participantes da revolta do campo de extermínio de Sobibor, na Polônia, na década de 1940. O jornalista alemão Martin Kaul, que trabalha com os cineastas, havia lido no Jornal Opção reportagens sobre Szmajzner (morou no Rio de Janeiro e em Goiânia) e por isso buscou apoio do jornal.
Quando relatou que uma brasileira foi decisiva na publicação do primeiro livro do britânico George Orwell, a redação recebeu mensagens do Rio Grande do Sul e da Inglaterra (uma delas, de um especialista inglês, fazia correção num trecho do texto).
Os jornais, todos eles, se tornaram “do” mundo — sem exceção. É claro que jornais como “The Guardian”, “New York Times” e revistas como “Economist” e “Time” continuarão a ser mais lidas, até porque o inglês se tornou uma espécie de esperanto (com o devido perdão aos estudiosos do idioma). Mas qualquer jornal, de todos os países, pode ser lido em qualquer parte do planeta. Nem a língua é uma barreira. Mesmo quem não domina um idioma menos estudado pode usar mecanismos de tradução imediata.
Em Goiás, os jornais da capital eram (e ainda são) mais lidos. Os jornais do interior eram menos conhecidos e pouco lidos. Hoje, os jornais do interior — há blogs que são verdadeiros jornais — têm qualidade e sua audiência é, por vezes, alta. E têm, no geral, forte conexão com suas comunidades (jornais de Goiânia não cobrem de maneira adequada o que acontece no interior).
Veja-se o caso de Catalão, município do Sudeste de Goiás. Recentemente, ao buscar informações sobre o assassinato da psicóloga Daniele Salvador, ocorrido no município, verifiquei a precisão dos jornais e blogs (que, a rigor, são jornais) locais. Usei, para elaborar a reportagem do Jornal Opção, informações do “Zap Catalão” e do “Blog do Badiinho”. Os dois são bem escritos e suas reportagens são bem apuradas e cuidadosas. E sem sensacionalismo. Foram cuidadosos ao apresentar os fatos e ao evitar a publicação dos boatos a respeito dos motivos da morte da jovem. Não deixaram de falar sobre a possibilidade de “crime passional”, mas sem mencionar nomes, ou seja, não excederam. E apresentaram os responsáveis pelo assassinato como “suspeitos”, o que é o correto.
O fenômeno se repete em várias outras cidades, como Rio Verde, Caldas Novas, Itumbiara, Anápolis e Uruaçu. Em Rio Verde, uma fonte de informação segura é o programa do radialista Costa Filho, sempre preciso na cobertura de política. No Sudoeste, dada sua credibilidade, é um dos campeões. Em Uruaçu, há dois jornalistas de primeira linha — Jota Marcelo e Lázaro Gomes (sua televisão na internet incomoda políticos, por exemplo, porque o repórter-apresentador é incisivo. Ele faz questão de frisar que o espaço está sempre aberto para o contraditório). Em Itumbiara, o jornal de Erivaldo Máximo faz o maior sucesso. Em Rialma, o craque é o radialista Beto Mendes, responsável por entrevistas polêmicas que eventualmente balançam a política estadual. (Texto: Euler de França Belém – Jornal Opção).
Publicado por: Badiinho Moisés