O Governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), concedeu entrevista para falar a respeito da alta no preço do combustível em Goiás, sobre reduções do ICMS, e de manchete de jornal da capital, usada por políticos como forma de antecipar o processo eleitoral.
“Eu recebi um Estado, onde somente a dívida imediata em Goiás, que é aquela já devida, somando um total de R$ 7 bilhões e 300 milhões, eu fiz questão de levantar cada órgão de Goiás, fora os R$ 20 bilhões de dívidas consolidadas. Um Estado que um centavo para fazer um empréstimo, que estou renegociando agora o Estado”, falou Caiado a respeito da dívida herdada da gestão anterior.
“Essa Manchete (Jornal de Goiânia), ela dá margem, as pessoas dizerem, é o maior, sim, esse reajuste não foi mudado no meu governo, o que mudou o preço da gasolina e do combustível, é porque ele é reajustado pela Petrobras em dólar, e o Estado de Goiás não tem como interferir no reajuste em dólar da Petrobras”, explicou Caiado.
A respeito do ICMS, Caiado explicou que é a fatia de combustíveis é a mais importante na composição do ICMS, pois de acordo com o governador, o ICMS não é apenas do Governo do Estado, sendo 25% do ICMS repassado a cada município de Goiás.
A respeito de uma postagem do Prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Medanha a respeito da cobrança dos preços dos combustíveis, Caiado disse que, “quem herda um governo que foi feito pelo Maguito, que entrega tudo pronto, com caixa no tesouro, com toda condição, dá ele espaço para passear, para fazer tudo isso. Agora, quem recebe um governo igual eu recebi, e os prefeitos, muitos receberam os municípios espoliados, como é que nós vamos dar conta de superar essas dificuldades, já que nós não temos outra fonte compensatória?” Indagou Caiado.
Caiado destacou como sobreviveria os municípios pequenos, os quais só contam com as receitas de ICMS enviando pelo Estado e com o Fundo de Participação dos Municípios.
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Escrito por: Badiinho Filho