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Caiado reage a críticas de Gleisi Hoffmann e acusa governo Lula de omissão no combate ao crime

Governador de Goiás diz que governo federal é conivente com o crime organizado e critica proposta do novo Susp

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), reagiu com firmeza às declarações da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, feitas na última quarta-feira (23). A ministra havia criticado a postura do gestor goiano em relação à atuação do Ministério da Justiça no Estado. Como resposta, Caiado acusou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT) de conivência com o crime organizado e omissão no combate às facções criminosas.

— Gostaria de refrescar a memória seletiva da ministra Gleisi Hoffmann. Quem tem histórico de conivência com o crime organizado é o presidente Lula e os governos do PT — afirmou o governador.

A troca de acusações ganhou força após Gleisi declarar que Caiado deveria “agradecer” o apoio federal nas investigações sobre supostas ligações entre o crime organizado e o setor de combustíveis em Goiás, e não alegar perseguição política.

— Por que o governador Caiado não quer que o governo federal investigue as conexões do crime organizado com a distribuição de combustíveis em Goiás, como faz em todos os outros estados? — questionou a ministra.

“Aqui, bandido não se cria”, diz governador

Por outro lado, Caiado rebateu a narrativa e reforçou que, em Goiás, o crime organizado não tem espaço. Segundo ele, o Estado é exemplo nacional de segurança pública.

— Aqui em Goiás, bandido não se cria. Os presídios deixaram de ser escritórios do crime, e as facções não dominam sequer um palmo de território — declarou.

Além disso, Caiado destacou que a criminalidade caiu quase 90% nos últimos seis anos, e que mais de 70% da população aprova a atuação da segurança pública no Estado.

Críticas ao novo Susp

O governador também criticou a proposta do novo Sistema Único de Segurança Pública (Susp), enviada pelo governo federal ao Congresso Nacional. De acordo com ele, o projeto concentra poder em Brasília e enfraquece a autonomia das forças policiais estaduais.

— Propõem que a polícia enfrente faccionados com flores. Lula promove a transição do Brasil de uma democracia para um estado de criminocracia — disse.

Comparações e cobranças

Enquanto Gleisi apontou avanços nas ações federais, Caiado lamentou o que chamou de “ausência de operações de peso” contra o crime organizado no país nos últimos dois anos e meio. Para ele, o governo federal tem se mostrado ineficiente diante do avanço das facções.

— Enquanto no Brasil quase 80% das pessoas consideram a violência o principal problema, em Goiás a realidade é outra — concluiu.

Badiinho Moisés
Badiinho Moisés
Blogueiro há 15 anos, proprietário da empresa Badiinho Publicidades, e também repórter de rádio e televisão na emissora Cultura FM 101,1, em Catalão-GO.

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