Limite é de R$ 1.000 para pessoas físicas e de R$ 3.000 para microempreendedores, com prazo de 24 meses para quitação.
A Caixa Econômica Federal liberou a partir desta segunda-feira (28) uma nova modalidade de empréstimos a pessoas físicas e MEIs (microempreendedores individuais) com valores entre R$ 300 e R$ 3.000 até para quem tem o nome com restrições de crédito, conforme informou matéria do Portal R7. Os detalhes sobre a forma de cobrança de empréstimo foram apresentados durante uma live com o presidente da instituição, Pedro Guimarães, na tarde desta segunda.
No caso de pessoas físicas, o valor do empréstimo varia entre R$ 300 e R$ 1.000, com taxa de juros a partir de 1,95% ao mês. Para MEIs, o valor disponibilizado vai de R$ 1.500 a R$ 3.000, com taxa de 1,99% ao mês. Em ambas as situações, o prazo para o pagamento é de 24 meses e para a análise de risco de crédito é de dez dias, por parte do Ministério do Trabalho e Previdência.
Para pedir o empréstimo, o interessado precisa baixar ou atualizar gratuitamente o aplicativo CAIXA Tem nas lojas de aplicativos Google Play ou Apple Store, atualizar o cadastro diretamente pelo app e clicar na opção Crédito CAIXA Tem.
De acordo com a Caixa, foram registrados 6,3 milhões de acessos ao CAIXA Tem até as 14h desta segunda-feira e 1,5 milhão de entradas no Crédito CAIXA Tem. Confira outros detalhes na imagem abaixo:
No caso do MEI, Pedro Guimarães afirmou que ainda não é possível fazer o pedido pelo aplicativo. “Vamos resolver isso em até dois meses”, assegurou. Enquanto a disponibilização não é feita, o microempreendedor individual deve ir a uma agência.
Beneficiários do Auxílio Brasil também poderão solicitar o empréstimo, que será consignado e não passará por análise de crédito. O desconto mensal será de até 40%, e todos os bancos poderão atuar. No entanto, ainda não é possível fazer a solicitação. “Enquanto o crédito CAIXA Tem já começamos hoje [segunda-feira], o crédito consignado para o beneficiário do Auxílio Brasil [ainda] não, porque há necessidade de regulamentação do Ministério da Cidadania”, ponderou Pedro Guimarães.
Publicado por: Badiinho Moisés