Escrito por: Badiinho Filho – Catalão GO
Fotos: Badiinho
A Polícia Civil de Catalão fez a prisão de um homem de 27 anos idade, na Rua Osmar Fernandes, no Santa Terezinha. O cumprimento do mandado de prisão é devido a pessoa está sendo investigada com acusações de participação na morte da mototaxista, Larissa Pereira, morta a facadas em uma estrada de terra próximo ao complexo habitacional do “Minha Casa Minha Vida” do Bairro Maria Amélia, em novembro de 2015.
Para chegar até o segundo autor, foram muitas investigações, mais de 1 ano, mas o fator primordial para chegar no segundo autor, foram as câmaras de monitoramentos.
Outro destaque, a pessoa que foi presa hoje, era cunhado da vítima, casado com a irmã da vítima. Estivemos na Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (DEAM) de Catalão, onde conversamos com a delegada responsável pelo caso, Alessandra Maria Castro.
Durante a entrevista a delegada responsável pelo caso, Alessandra Maria Castro, relembrou o caso
Ela afirmou que um rapaz (Agnel), pediu que a moto taxista o buscasse nas imediações de um centro de distribuição de uma marca de refrigerante, localizada na Rua Mandaguari, no Bairro Nossa Senhora de Fátima, após ela chegar, eles passaram a ser seguidos por uma outra motocicleta, no caso sendo conduzida por Leandro Sales, mas sem que eles percebessem.
O rapaz que estava na garupa da motocicleta de Larissa, pediu que ela seguisse com destino a Ouvidor, na altura de um Haras que fica as margens da GO 330, ele pediu que pegasse uma estrada vicinal, nesse local o rapaz de sua garupa pediu que ela parasse, perguntou quanto era a corrida, ela respondeu R$ 12 reais, ele deu uma primeira facada, matando ela ali mesmo, abandonando a moto e fugindo em seguida.
A delegada disse que esses foram os primeiros esclarecimentos, sendo que o rapaz que pediu a corrida, Agnel de Souza Caetano, 32 anos de idade, foi conduzido até a delegacia de polícia, prestou depoimento no sábado, 21 de novembro, na segunda-feira ele suicidou-se, sendo encontrado morto em sua casa com uma corda no pescoço.
Após uns 30 dias depois do crime, a Polícia Civil identificou que uma outra pessoa tinha auxiliado o Agnel, foi feita uma investigação e notaram que ele não tinha agido sozinho, contando com a ajuda de uma outra pessoa.
“Nesse período todo, mais de um ano, nós viemos investigando, com todas as ferramentas que é disponível a polícia para poder chegar até essa pessoa. Nós sabíamos que Agnel foi auxiliado por um motociclista, como mostra várias imagens de sistemas de monitoramentos. Porém, somente há dois meses atrás, conseguimos provar que este motociclista se tratava do cunhado de Larissa Pereira, o Leandro Sales dos Santos, que acabou de ser preso preventivamente por até então, ter participado da morte da Larissa”, afirmou a delegada responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Catalão, Alessandra Maria Castro.
“A participação de Leandro Sales no crime foi, ele levaer o Agenl até a distribuidora de bebidas, ficar esperando de campana até a Larissa pega-lo. Quando ela foi fazer a corrida, Leandro seguiu eles até o local do crime, chegando no local, os dois tiraram a vida de Larissa, dando fuga em seguida para o Agnel até a casa dele, disse Alessandra Maria, delegada responsável pelo caso.
Pelo que foi apurado pela Polícia Civil durante as investigações, alguns meses antes do crime, Leandro havia registrado um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) contra Larissa Pereira, pois eles brigavam constantemente, ela (Larissa) xingava ele (Leandro), o que culminou no TCO e posteriormente no assassinato da vítima.
Os procedimentos agora, após a prisão preventiva decretada pelo Juiz, é a permanência de Leandro Sales preso.A Polícia Civil irá concluir o inquérito nos próximos 10 dias, o qual será arremetido ao Judiciário de Catalão, e Lenador será processado pelo crime de “feminicídio. Caso seja condenado e considerado culpado, a pena pode chegar a 30 anos de prisão.
Relembre o caso da morte da mototaxista Larissa Pereira
A mototaxista Larissa Pereira Ribeiro, 28 anos, trabalhava a mais de um ano em um Moto Taxi de Catalão, no dia 20 de novembro, logo pela manhã o telefone do Moto-Taxi onde trabalhava tocou cedo, por volta das 08h10min, o qual foi atendido por um de seus colegas de trabalho que solicitou Larissa fizesse a corrida, prontamente ela se dispôs e atendeu sem saber que estava indo a caminho de sua morte.
Larissa saiu para fazer a corrida e, sempre que fazia corridas em lugares distantes que sentia medo, ligava em seu serviço para avisar algum de seus colegas para relatar em que lugar estava, foi o que aconteceu quando entrou em uma estrada vicinal, a que desce paralela aos condomínios do “Minha Casa Minha Vida” do Setor Maria Amélia. O relato foi do companheiro de serviço dela dito a época, o qual disse que chegou a escutar ela cobrando o valor de R$ 12 reais pela corrida, logo em seguida gritos da mototaxista.
Preocupado com a situação, o colega de trabalho foi atrás do esposo da vítima e começaram a procurar por Larissa, encontrando o corpo dela em um matagal as margens da estrada vicinal que desce os condomínios do Maria Amélia. Larissa estava com a parte superior de seu corpo apenas com um sutiã e com ferimentos em seu pescoço, ocasionados por um objeto perfurante, provavelmente uma faca. Na época o caso gerou comoção em toda a cidade.
Agnel de Souza Caetano, 32 anos de idade, o qual foi detido como suspeito de ter assassinado a facadas a Mototaxista Larissa Pereira Ribeiro, 28 anos a facadas em uma estrada vicinal, nas proximidades do Bairro Maria Amélia, crime ocorrido na manhã da última sexta (20).
Agnel, após ter sido ouvido pela delegada responsável pelo caso, Alessandra de Castro, e negado ter matado a jovem, foi liberado em seguida.
Na manhã do dia 23 de novembro o corpo de Agnel de Souza Caetano, 32 anos foi encontrado em sua residência, na Rua 97, no Bairro Bela Vista, dependurado em uma corda, deixando indícios que teria cometido suicídio. O que foi comprovado posteriormente que Aguinel teria chamado a moto taxista, que foi seguida por Leandro Sales, preso na tarde da última sexta-feira em Catalão por agentes da Polícia Civil.