Escrito por: Cristina Mesquita/A Gazeta 24 Horas
Foto: Badiinho
Diretores da empresa chinesa CMOC que adquiriu os ativos de nióbio e fosfato da Anglo American no Brasil reuniram a imprensa na última segunda-feira, 3, primeiro dia útil à empresa da mineradora. O grupo fechou o negócio em U$ 1.7 bilhão em abril, encerrando a transição agora.
A chinesa manterá toda a estrutura e o quadro de pessoal, disse o diretor Executivo no Brasil, Marcos Stelzer, que veio da Anglo, onde trabalhou por 25 anos. Atualmente, de acordo com a assessoria de Comunicação, as três unidades da empresa no país, (Catalão, Ouvidor e Cubatão) emprega cerca de 2 mil funcionários, 1.425 deles nas unidades de Catalão e Ouvidor. O nome das unidades muda: de Unidade Fosfato, passa a ser Copebras e Nióbio, Niobras. Em 2013, expandiu suas atividades para a Alemanha, com a exploração de cobre. Foi criada em 2006 e é focada em mineração e processamento, fundição, tecnologia de produtos, comércio, pesquisa e desenvolvimento. É a quarta maior produtora de cobre na Austrália e na China, opera em minas de molibdênio e tungstênio.
Stelzer explicou que a chinesa manterá a mesma estrutura já implantada em suas plantas: “pelo modelo de gestão. Ela acredita na estrutura local”, disse. Cleres Sampaio, diretor de operação da Niobras, que também participou da coletiva com a imprensa, ressaltou que a transição de uma empresa para outra está sendo tranquila e que a operação não para. “Eles gostaram da estrutura. Priorizaram o pessoal”, completou Fernando Rezende, da Copebras, ressaltando que não haverá demissões e que a intenção é ampliar a planta local, porém não precisou data para novos projetos.
Outros projetos que podem ser ampliados, de acordo com Rezende são os sociais. “Vamos dar continuidade e atingir mais a comunidade”, finalizou. “Vamos melhorar os projetos. Ouvir a comunidade. No momento de transição fica como está”, completou Cleres.
