Com a umidade relativa do ar podendo chegar até 10%, Goiás atinge índices mais baixos do que os desertos ao redor do mundo. A título de comparação, no Saara, por exemplo, esse valor costuma ficar entre 14% e 20%. Diante dessa situação, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo para o estado que deve permanecer até o fim de setembro.
Diante do acirramento da estiagem – as últimas chuvas prolongadas no estado ocorreram há cerca de 150 dias -, o tempo seco e as altas temperaturas formam uma espécie de bloqueio para a aproximação de frentes frias.
Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), a previsão para os próximos dias ainda é de muito calor em Goiás. Na região oeste, os termômetros podem chegar aos 40º C, com umidade do ar chegando aos 10%. A região norte também sofre com o calor, podendo chegar a 39º C. Já as regiões leste, sudoeste, central e sul terão temperaturas um pouco menores, mas ainda elevadas, com umidade do ar na casa dos 12%.
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No município de Catalão não será nenhum um pouco diferente das outras regiões do estado. Nesta segunda-feira (12) por exemplo, o climatologista Rafael Ávila informou que a umidade relativa do ar chegou aos 12%. Ontem, domingo (11) bateram na casa dos 37,1º C, para o restante da semana, teremos o predomínio da massa de ar seco e quente que mantém o tempo estável e com sol em Catalão, cidades da região e em todo o estado, umidade relativa do ar em declínio no período da tarde.
O professor e coordenador do Laboratório de Climatologia da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), informou ainda que na quarta-feira (14), teremos o avanço de uma frente fria pelo Brasil, mas não há expectativas de chuvas aqui em Goiás, na quinta (15), teremos uma pequena influência do ar frio de origem polar em Goiás, mas como estamos com temperaturas bastante elevadas o declínio das temperaturas praticamente não será sentido.
Para toda essa semana, a previsão é de temperaturas na casa dos 36º C e umidade relativa do ar chegando aos 12%, afirma Ávila, coordenador do Laboratório de Climatologia da UFCAT.
A melhor dica é se hidratar bastante, e quem puder, evitar exposição ao sol entre às 10h até às 16h30.
Publicado por: Badiinho Moisés/Com informações do O Popular e do Lab. de Climatologia da UFCAT
