Na tarde desta segunda-feira, 18 de março, o motorista envolvido no acidente que resultou na morte de uma estudante de medicina de 19 anos compareceu à sede do Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC/Polícia Civil – 9° DRP) por volta das 15 horas.
O depoimento do motorista, um jovem de 26 anos, durou pouco mais de uma hora. No entanto, foi anunciado ali mesmo na sede do GEIC que ele estava sob custódia devido a um mandado expedido pelo Ministério Público e acatado pelo Poder Judiciário.
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Segundo o delegado Pedro Manoel, responsável pelas investigações, testemunhas relataram que o motorista havia ingerido bebidas alcoólicas enquanto dirigia, inclusive sendo visto com um copo de bebida na mão.
Manoel também esclareceu que as imagens analisadas descartaram a possibilidade de um racha, indicando que o motorista tentou realizar uma ultrapassagem entre dois veículos, resultando no choque contra o meio-fio e capotamento do carro.
Embora o motorista tenha negado ter consumido bebidas alcoólicas, a Polícia Civil não aceita essa versão, considerando as provas levantadas e os relatos das testemunhas que indicam o contrário.
Quanto à prisão, Manoel explicou que, em acordo com o Ministério Público e devido à convicção compartilhada sobre o caso, foi solicitada uma representação preventiva que foi deferida pelo Judiciário e cumprida na tarde do mesmo dia. A ação foi coordenada em conjunto.
O motorista de 26 anos enfrentará acusações de homicídio doloso, caracterizado pela assunção de risco em produzir o resultado, dadas as circunstâncias do acidente, além de fugir do local para evitar consequências penais ou civis.
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O acidente ocorreu na manhã de sábado, 16 de março, na Avenida Espírito Santo, no bairro Paquetá, em Catalão. O carro, com o motorista e mais três ocupantes, perdeu o controle e capotou. Júlia, uma das passageiras, ficou gravemente ferida e faleceu pouco tempo após ser socorrida e levado ao hospital.
Escrito e publicado por: Badiinho Moisés
