Escrito por: Juliana Barbosa – Assessoria de Imprensa SIMECAT
Presidente do SIMECAT, Carlos Albino durante Assembleia (Foto: Ascom/SIMECAT)
RUMO À GREVE – Em assembleia na Mitsubishi, o presidente Carlos Albino divulgou que 29 trabalhadores aderiram ao Programa de Demissão Voluntária (PDV). Eles receberão as verbas rescisórias mais R$ 1 mil de abono, conquistado pelo Sindicato. As férias coletivas de 6 a 15 de julho continuam programadas. Na última sexta-feira, o Sindicato se reuniu novamente com a direção da montadora. Mais uma vez, o SIMECAT apresentou diversas alternativas para tentar enfrentar a crise, mas a Mitsubishi continua irredutível e insiste na demissão de 403 metalúrgicos. Ontem, segunda-feira,29, antes mesmo de iniciar a assembleia, o Sindicato tomou conhecimento de 8 demissões de companheiros do turno de 6h. Diante da atitude da empresa, os trabalhadores e Sindicato aprovaram greve por tempo indeterminado. A paralisação deve começar na quarta-feira.
GREVE COMEÇA NA QUARTA
(Foto: Ascom/SIMECAT)
A assessora jurídica do SIMECAT, Dr Marina Rafhaella, acompanhada do diretor André Felício, protocolou nesta manhã o comunicado de greve dos trabalhadores da Mitsubishi. A medida foi aprovada pelos metalúrgicos na tentativa de impedir a demissão de 403 funcionários, decisão anunciada pela empresa durante reunião com o Sindicato na última sexta-feira. Ocasião em que o SIMECAT também apresentou outras alternativas para tentar conter a onda de demissão, mas nenhuma sugestão foi acatada ate o momento. Portanto, a partir de quarta-feira se inicia uma greve por período indeterminado. A paralisação só não vai ocorrer caso a empresa adote medidas alternativas e desista de uma vez por todas da demissão em massa.
ASSEMBLEIA
O SIMECAT convocou para a manhã de hoje, terça-feira, 30, uma assembleia na porta da montadora. Na nota de convocação no site do sindicato, comunicam também que a greve deve começar na próxima quarta-feira, 1º julho, com o apoio de vários sindicatos do país, como o de Curitiba, Volta Redonda, São Paulo, Guarulhos e os parceiros de Catalão e do estado de Goiás.
Segundo a assessora de comunicação do SIMACAT, Juliana Barbosa, foi feito o pedido de mediação do Ministério Público do Trabalho para que possam acompanhar todo o processo da montadora.