Com 2.300 casos de dengue confirmados em Catalão, três de Chikungunya e um total de seis mortes sob investigação, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tem enfrentado uma superlotação significativa, resultando em longos tempos de espera. Muitos cidadãos têm expressado suas queixas sobre essa situação ao Badiinho.
Em resposta às preocupações da comunidade, o Badiinho procurou Dra. Gizelda Vasconcelos, Secretária de Saúde de Catalão. Ela compartilhou os esforços em curso para lidar com a crise na UPA nos últimos dias, explicando que a dengue tem sido uma questão predominante na região, refletindo uma tendência observada em todo o estado de Goiás e no Brasil.
Desde o início de 2024, o número de casos em Catalão tem aumentado progressivamente, levando à implementação de medidas de controle, incluindo a intensificação das equipes de bloqueio e a realização de um Mutirão de Limpeza. Este mutirão, composto por 60 agentes de controle de endemias e 7 colaboradores, tem visitado residências para identificar e eliminar possíveis criadouros de mosquitos, enquanto os entulhos são recolhidos para descarte apropriado.
Embora essas medidas estejam em vigor, há desafios significativos, como casas fechadas durante as visitas e a necessidade de maior coordenação aos finais de semana. A Dra. Gizelda enfatizou a eficácia do bloqueio local nas residências em comparação com o uso de “fumacê”, devido aos seus impactos ambientais e limitações na penetração em ambientes internos.
Em relação à capacidade de atendimento da UPA, desde o início de 2024, tem havido um aumento no número de médicos e equipes de enfermagem para enfrentar a demanda crescente. Além disso, novos equipamentos foram adquiridos para acelerar os exames laboratoriais e melhorar a eficiência do atendimento.
A Secretaria Municipal de Saúde está atualmente discutindo medidas adicionais para melhorar o fluxo na UPA, com um plano emergencial em fase final de organização, programado para ser implementado em breve.
Apesar das dificuldades enfrentadas, é importante destacar que os hospitais particulares do município também estão lidando com desafios semelhantes, embora em uma escala menor.
A UPA tem enfrentado uma média de quase 700 atendimentos por dia, garantindo que todos os pacientes recebam cuidados adequados, orientação e medicamentos quando necessário.
Escrito e publicado por: Badiinho Moisés