Familiares de soldados atualmente em serviço na 23ª Companhia de Engenharia de Combate (23ª Cia E Cmb), localizada em Ipameri, sudeste goiano, estão expressando preocupações sobre a segurança durante os treinamentos militares. Três acidentes preocupantes foram destacados, revelando uma série de lesões que levantaram questões sobre as práticas de segurança dentro da unidade, conforme relatado pela jornalista Alyne Braga.
Um dos casos envolve um soldado que sofreu afogamento durante uma atividade de treinamento em uma represa na zona rural de Ipameri. Outro incidente relatado foi o de um soldado queimado enquanto realizava exercícios em um dia particularmente quente, resultando em queimaduras de segundo grau nas mãos devido ao asfalto quente em frente à Companhia de Ipameri. O caso mais recente envolve um soldado que sofreu fraturas nos dois joelhos durante os treinamentos, conforme revelado por imagens de ressonância.
Os exames médicos confirmaram que os joelhos do soldado estão fraturados e inchados, exigindo 60 dias de imobilização para sua recuperação. Além desses casos, outros soldados também foram afetados por incidentes durante os treinamentos, demonstrando uma preocupação generalizada com a segurança dentro da unidade.
O Pronto Socorro Municipal de Ipameri confirmou o atendimento de um soldado de 19 anos após o incidente de afogamento, enquanto o comando militar de Ipameri e outros membros da brigada de Cristalina reconheceram as denúncias e afirmaram que uma sindicância interna foi iniciada para investigar os casos.
Os militares responsáveis pelas equipes durante os treinamentos foram afastados de suas funções operacionais enquanto a sindicância está em andamento. O comando do Exército de Ipameri enfatizou que não tolerará nenhum tipo de excesso e garantiu que medidas serão tomadas para garantir a segurança dos soldados durante os treinamentos.
Apesar de um dos militares ter retornado às atividades após se recuperar das queimaduras, outros dois ainda estão em processo de recuperação em casa. As famílias dos soldados afetados optaram por fornecer entrevistas, destacando a gravidade das lesões e a importância de garantir a segurança dos soldados durante os treinamentos militares.
Escrito e publicado por: Badiinho Moisés