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Destaque do Bom Dia Goiás: 30 dias da morte de Helton Rita, 42 anos de idade, minerador de Catalão que morreu após abordagem da PM

Helton Antônio Rita, 42 anos de idade, morreu no dia 09 de março após uma abordagem de policiais do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT). (Foto: Reprodução/Redes Sociais).

Nesta semana completou 30 dias que  Helton Antônio Rita, 42 anos de idade, trabalhador de uma mineradora de Catalão, morreu após uma abordagem policial, promovida por uma equipe do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) do 18º Batalhão de Polícia Militar, em uma rua do bairro Jardim Europa. Um dos destaques da edição do Bom Dia Goiás da emissora goiana TV Anhanguera, afiliada a Rede Globo, foi o caso de Helton Rita.

Rua onde Helto Rita foi abordado pelos policias. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O Blog do Badiinho transcreveu a matéria produzida pelo competentíssimo repórter catalano, Alaor Rodovalho, a qual foi levada ao no início desta quarta-feira (11) no BDG da TV Anhanguera. Leiam abaixo: 

Família cobra agilidade nas investigações sobre morte de jovem após abordagem da PM, em GO

Dona Margarida, mãe de Helton Antônio, 42 anos de idade, exibe a foto do filho para o repórter Alaor Rodovalho e o cinegrafista Carlos Marques da TV Anhanguera. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) 

Na casa de Dona Margarida (mãe de Helton), a dor de ter perdido o filho, não tem consolo, ainda mais no caso do Helton, que morava com ela. “Não está sendo fácil viver sem o Helton, ele era um filho muito bom, um filho muito amado”, disse Margarida Rita, mãe de Helton ao repórter Alaor Rodovalho. 

Helton Antônio Rita, tinha 42 anos de idade, e era funcionário de uma mineradora de Catalão. Ele era também, descendente da família real das congadas de Catalão. Na noite de 09 de março, durante uma abordagem da Polícia Militar, ele confessou que tinha bebido, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro. Helton foi preso, e pouco depois morreu na Unidade de Pronto Atendimento de Catalão (UPA). A PM informou que ele teve um infarto dentro da viatura, a família contesta. 

Além das investigações da Polícia Civil, a Polícia Militar também abriu uma sindicância para apurar o que aconteceu no dia da morte do Helton. Já foram ouvidas dez pessoas no 18º Batalhão de Polícia Militar, inclusive os militares que fizeram a abordagem, também o médico e a enfermeira que trabalharam na UPA na noite da ocorrência. 

Na semana passada, Dona Margarida (Mãe de Helton) e o neto dela, que é filho do Helton, estiveram no Batalhão da PM, em Catalão, eles também foram ouvidos na sindicância da Polícia Militar. Agora, Dona Margarida espera o resultado de um laudo complementar da Polícia Civil, que deve apontar o teria causado a morte do filho. “O meu filho é, sair de casa sadio, vendendo saúde, e voltar morto, dentro de um camburão da polícia, coração de mãe não se engana, a morte do meu filho não foi infarto”, disse Dona Margarida Rita, mãe de Helton. 

O comandante da Polícia Militar de Catalão e o delegado responsável pelo caso, não quiseram gravar entrevistas. Segundo a polícia não existe prazo para a divulgação do laudo da perícia, que segundo a PM e a Polícia Civil, é fundamental para a conclusão do caso. (Fala da apresentadora do BDG, Mariana Martins). 

A Polícia Técnico Científica confirmou a falta de prazo para entrega do laudo, e o Bom Dia Goiás não vai esquecer desse caso não tá, vamos acompanhar os passos dessa investigação, e claro que a família e a sociedade merecem uma resposta, finalizou Anderson Pacieri, apresentador do BDG. 

Escrito por: Badiinho Filho 

Fotos: Reprodução/TV Anhanguera – Redes Sociais

Badiinho Filho
Badiinho Filho
Blogueiro há 15 anos, proprietário da empresa Badiinho Publicidades, e também repórter de rádio e televisão na emissora Cultura FM 101,1, em Catalão-GO.

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