As escolas da rede estadual de ensino em Goiás estão investindo em segurança interna com o uso de detectores de metais. A iniciativa faz parte da Política Estadual de Prevenção e Combate à Violência Escolar e conta com um investimento de R$ 1,8 milhão do Governo de Goiás. Os recursos foram repassados aos Conselhos Escolares das instituições de ensino para que fossem adquiridos os equipamentos.
Cerca de 600 escolas já receberam os detectores de metais e a orientação da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) é que exista um detector de metais para cada 100 alunos matriculados em todas as escolas da rede estadual. O Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Águas Lindas de Goiás, já está utilizando o novo equipamento, que faz a leitura de objetos metálicos como facas e armas de fogo. O gestor do Cepi Juscelino Kubitschek relata que a aceitação foi positiva e que a verificação é feita esporadicamente.
O Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Dom Fernando Gomes dos Santos II, em Goiânia, também implantou o uso do detector de metais e o gestora da unidade escolar relatou que a comunidade escolar ficou mais tranquila e satisfeita com a medida.
Além do uso dos detectores de metais, as escolas estão desenvolvendo outras ações para combater a violência, como grupos do Núcleo Diversificado que trabalham a questão, grupos de acolhimento, revistas periódicas nas mochilas, instalação de câmeras e eletrônicos com interfone. Em abril, todas as unidades da rede estadual promoveram a campanha “Todos pela Paz”, que consistiu na realização de ações pedagógicas e palestras para combater a influência do ódio e da violência nas escolas.
No mês de abril, o governador Ronaldo Caiado sancionou a Política Estadual de Prevenção e Combate à Violência Escolar, que estabelece protocolos para promover a segurança nas instituições de ensino público e privado de Goiás, incluindo o uso de detectores de metais. A política também prevê a remoção de conteúdos impróprios das páginas de internet, responsabilização civil, penal e administrativa do agressor, pais e responsáveis, e execução de campanhas de combate ao bullying no ambiente escolar.
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Publicado por: Badiinho Moisés