No Dia Internacional da Mulher, é importante lembrar que as mulheres ainda enfrentam desigualdades em diversas áreas, tanto no Brasil como em Goiás. De acordo com dados do IBGE e de outras fontes, as mulheres são maioria da população, mas ainda recebem salários menores, são sobrecarregadas com afazeres domésticos e de cuidados, e sofrem com altas taxas de violência.
No Brasil, as mulheres representam 52,5% da população, mas ainda ganham apenas 77,7% do salário dos homens. Além disso, segundo o IBGE, as mulheres são responsáveis por 85,4% dos afazeres domésticos e cuidados com pessoas, enquanto os homens respondem por apenas 47,5%. Essa sobrecarga de trabalho afeta a vida profissional e pessoal das mulheres, muitas vezes impedindo-as de buscar novas oportunidades e de participar de atividades de lazer e descanso.
A violência contra a mulher também é uma realidade preocupante no Brasil. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020, a cada 10 vítimas de violência sexual no país, 8 eram mulheres. Além disso, foram registrados no mesmo ano 105.821 casos de violência doméstica contra mulheres, uma média de 9 casos por hora.
Em Goiás, a situação não é muito diferente. As mulheres representam 50,6% da população, mas ainda ganham apenas 76,8% do salário dos homens. Em relação à violência, em 2019, a cada 10 vítimas de homicídio no estado, 3 eram mulheres. Já em 2020, foram registrados 12.497 casos de violência doméstica contra mulheres em Goiás.
É preciso lembrar que essas desigualdades de gênero afetam não apenas as mulheres, mas toda a sociedade. Quando as mulheres têm menos oportunidades e são alvo de violência, a sociedade como um todo perde em diversidade, criatividade e respeito aos direitos humanos.
Neste Dia Internacional da Mulher, é importante refletir sobre esses dados e buscar formas de combater as desigualdades de gênero. A luta por igualdade deve envolver todas as pessoas, independentemente do gênero, raça ou orientação sexual. Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas.
Publicado por: Badiinho Moisés