Daíse de Moura Gonçalves, uma jovem de 30 anos, enfrenta uma das maiores batalhas de sua vida. Estudante de Pedagogia no sexto semestre da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), ela descobriu recentemente que sofre de retinopatia diabética proliferativa gravíssima. Essa complicação da diabetes não tratada já causou a perda total da visão do olho direito e compromete metade da visão do esquerdo.
Mesmo diante das dificuldades, Daíse luta para salvar a visão que ainda lhe resta. Vinda de uma família humilde de Luziânia (GO), ela se mudou para Catalão com o sonho de se tornar professora. Atualmente, ela vive na moradia universitária e sobrevive com o auxílio de bolsas estudantis. Porém, o tratamento exigido para interromper o avanço da doença tem um custo alto. Os médicos explicaram que a única forma de preservação envolve uma cirurgia de vitrectomia, aplicações de injeções Avastin e sessões de fotolaser. O orçamento total do tratamento chega a R$ 30 mil reais.
A descoberta e a busca pelo tratamento
Daíse descobriu a perda da visão de forma inesperada enquanto brincava com sua sobrinha de dois anos. Quando a criança tampou o olho esquerdo, Daíse percebeu que não enxergava nada com o direito. “Fiquei desesperada porque, até aquele momento, não sabia que estava enxergando apenas com um dos olhos”, relatou.
Logo depois, ela buscou atendimento médico. Inicialmente, tentou tratamento pelo SUS, mas a demora agravou ainda mais o problema. Sem outra alternativa, precisou procurar clínicas particulares. Felizmente, uma clínica em Brasília ofereceu um orçamento bem mais acessível, com valores pela metade do que cobravam em Catalão.
Mobilização solidária e apelo por ajuda
Desde que recebeu o diagnóstico, Daíse tem contado com o apoio de colegas e professores da UFCAT. Eles organizaram uma vaquinha solidária e rifas para arrecadar recursos. Até agora, ela conseguiu juntar cerca de R$ 6 mil reais. Porém, grande parte desse valor foi usada para exames, transporte e medicamentos, deixando uma dívida de cerca de R$ 27 mil reais para o restante do tratamento.
Além disso, Daíse compartilha sua história diariamente nas redes sociais. Ela publica laudos médicos e atualizações sobre o progresso das arrecadações. “Tenho fé que Deus vai recuperar minha visão. Quero muito voltar a ler histórias para meus alunos e enxergar o rosto das pessoas novamente”, afirma emocionada.
Como ajudar
Quem quiser contribuir pode fazer doações diretamente pelo PIX (34) 99102-5567, que também é o número de WhatsApp de Daíse. Para aqueles que desejam acompanhar sua trajetória, ela mantém seu Instagram atualizado com informações e comprovantes no perfil @daisedemoura.
Com a voz firme, Daíse agradece todas as ajudas recebidas até agora. “Cada doação, por menor que seja, faz toda a diferença. Com fé em Deus e com a união de todos, conseguirei vencer essa batalha”, conclui.
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