O candidato ao governo de Goiás, Vanderlan Cardoso, iniciou nessa segunda-feira, 7, a campanha da coligação Participação Popular (PSB, PSC e PRP) com uma caminhada ao lado do presidenciável Eduardo Campos, da vice, Marina Silva.
O socialista voltou a criticar o abandono da Região Metropolitana do Distrito Federal por parte dos governos federal, de Goiás e do DF, além de destacar os altos índices de violência na região e o aumento da criminalidade em todo Estado.
“O drama da violência está cada dia mais assustador. As famílias goianas estão amedrontadas. A marginalidade cresce absurdamente. É preciso tomar atitudes que sejam capazes de reduzir de forma drástica a violência aqui na região metropolitana do DF, assim como em todo Estado”, disse.
Vanderlan lembrou que Águas Lindas é considerada uma das cidades mais violentas do mundo e criticou que mesmo com dados tão alarmantes não há uma ação planejada do governo para Segurança Pública.
Em entrevista coletiva, ele falou dos projetos que foram discutidos e agora estão sendo apresentados para os goianos e destacou a criação da Força Estadual de Segurança. “Temos projetos em todas as áreas e a Força Estadual de Segurança é um deles. Com ela, poderemos resolver e reduzir os altos números da violência com planejamento e foco nas prioridades”.
O candidato ao governo de Goiás visitou comércios da cidade ao lado dos candidatos que endossaram as críticas em relação à situação da Região Metropolitana do Distrito Federal. A caminhada teve a participação também do candidato ao governo do DF, senador Rodrigo Rollemberg.
“Brasil real”
Eduardo Campos afirmou que o PSB fará um debate direto do Brasil real. Segundo ele, para dar um jeito no País é preciso mudar a forma de fazer política. “O marketing esgotou-se, chegou a hora do Brasil real. Aqui em Águas Lindas a gente vê brasileiros que lutam pela sobrevivência com grande esforço e que percebem um governo distante, apesar de tão próximo fisicamente”, disse.
Na mesma linha, Marina Silva afirmou que os problemas do Brasil serão atacados ao invés de adversários. “Tem o Brasil colorido do marketing e o Brasil preto e branco, com as pessoas sem saúde, educação e segurança”, disse.